uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

André Sardet e ópera Nabucco são estrelas da oferta cultural

Câmara diz que aposta em espectáculos de qualidade é para manter
O músico André Sardet e a ópera Nabucco, de Verdi, são as principais atracções que vão passar por Torres Novas, no primeiro trimestre de 2007. Em conferência de imprensa realizada quinta-feira, a direcção artística do Teatro Virgínia apresentou o cartaz para os próximos meses, que vai utilizar o palco principal da renovada sala de espectáculos mas também outras salas do concelho como o teatro Maria Noémia ou o Palácio dos Desportos.E será no Palácio dos Desportos que vão decorrer os espectáculos mais relevantes para João Aidos, director artístico do Teatro Virgínia, que destacou a ópera de Verdi, no dia 14 de Abril, e o concerto de André Sardet, a 9 de Fevereiro. "Existem salas adequadas a cada tipo de espectáculos" e o objectivo é "diversificar a oferta", explicou João Aidos.Além destes dois momentos, João Aidos destaca a atenção particular dada ao teatro nos primeiros meses de 2007, com a encenação das peças "Quarto Interior", pelo grupo Circulando (27 de Janeiro), Ricardo III, da Companhia de Teatro do Algarve (3 de Fevereiro), "Dimas", de Graeme Pulleyn (17 de Fevereiro), "Ping", de Títeres de Maria Parrato (24 de Março) ou "Por detrás dos Montes", pelo Teatro Meridional (31 de Março). Na música, além de André Sardet, vão actuar em Torres Novas a cantora Cibelle Cavalli (24 de Fevereiro), e o Sexteto de Mário Barreiros (10 de Março) e o Quarteto de Carlos Martins, inseridos em mais uma edição do InnJazz.Saldo negativo de 79 mil eurosO renovado teatro reabriu em Outubro de 2005 e no primeiro ano teve um total de 18.785 espectadores, um número que contribuir para receitas suficientes para pagar 54 por cento dos seus custos operacionais. No primeiro ano, o teatro teve um "saldo negativo" de cerca de 79 mil euros, mas o presidente da Câmara de Torres Novas, António Rodrigues (PS), considerou o custo "razoável" face aos benefícios que a infra-estrutura trouxe ao concelho em matérias de imagem pública, formação de novos públicos e capacidade de atracção de visitantes."Em detrimento de uma estrada de 50 ou 60 mil contos, prefiro investir na cultura", afirmou António Rodrigues, salientando que esta estratégia visa também valorizar outros espaços da cidade e a formação de novas gerações de públicos, com acções nas escolas do concelho. "Não há nenhuma casa da cultura em Portugal que dê lucro" pelo que o teatro vai continuar a apostar numa estratégia de promoção e oferta que afirme Torres Novas cada vez mais como uma "marca cultural de todo o distrito", com capacidade de atracção muito superior aos municípios vizinhos e à própria capital de distrito, a cidade de Santarém, acrescentou o autarca.

Mais Notícias

    A carregar...