“A bancada do PS na Assembleia Municipal de Santarém não é uma correia de transmissão dos vereadores na câmara”, afirma o líder da bancada Pedro Braz para explicar a razão por que entenderam votar contra a discussão do empréstimo de seis milhões de euros que havia sido aprovado pelos vereadores socialistas no executivo camarário.No final da sessão de sexta-feira da assembleia municipal, Pedro Braz e Luís Almeida explicaram as suas razões (ver texto na página 34) e contaram com a presença do líder da concelhia socialista e vereador no executivo Joaquim Neto. Este mostrou-se solidário com os argumentos expendidos pelos eleitos do PS na assembleia municipal e lamenta que o empréstimo de 6 milhões não tenha sido agendado para a assembleia em devido tempo. Tal não aconteceu, explica o vice-presidente da câmara Ramiro Matos (PSD), porque esse ponto só foi introduzido na agenda da reunião de câmara de 18 de Dezembro no próprio dia. Nessa data já a autarquia havia entregue ao secretariado da assembleia municipal os temas para agendamento e discussão na sua próxima reunião. Pelo que restava pedir ao plenário para o introduzir na ordem de trabalhos no início da reunião. Isso foi feito, mas os votos socialistas impediram a necessária maioria de dois terços de votos favoráveis.