Mais de um milhão de cidadãos e empresas acederam à Segurança Social Directa desde Novembro de 2005 até ao início deste mês, indicam dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social a que a Lusa teve acesso. A Segurança Social Directa já foi usada por 425.931 empresas e 586.470 pessoas desde o dia em que o site foi lançado (28 de Novembro de 2005) e o dia 4 de Janeiro deste ano. Os dados do Ministério tutelado por José Vieira da Silva revelam que o número de acessos de pessoas colectivas e singulares tem vindo a aumentar significativamente ao longo dos meses.A 18 de Janeiro de 2006 estavam registados 22.741 acessos de pessoas colectivas e 42.177 de singulares, mas cerca de um ano depois [4 de Janeiro de 2007] o número de acessos passa para os 425.931 e 586.470, respectivamente. Os dados de 4 de Janeiro mostram que foram efectuados 147.421 vínculos à segurança social por este novo meio de comunicação, ao mesmo tempo que foram efectuadas 96.667 cessações. Os pedidos de esclarecimento foram 33.661, de declarações foram 25.448 e os de alteração de morada 19.661.A Segurança Social Directa apenas foi usada para apresentação de 108 pedidos de pensão, 119 de desemprego e 439 envios de documentos.Desde o lançamento da Segurança Social Directa, 127.989 beneficiários utilizaram pelo menos uma vez o serviço on-line, assim como 92.126 empresas. O objectivo da Segurança Social Directa é aproximar a segurança social dos cidadãos e das empresas, diversificar os canais de acesso à segurança social, reduzir o atendimento presencial e tornar o acesso à informação mais rápido e simples.Para as empresas, a Segurança Social Directa disponibiliza a consulta de dados, de declarações de remunerações e a possibilidade de vincular e desvincular os trabalhadores ao sistema de segurança social. Os cidadãos têm ao seu dispor, por esta via, a consulta de dados e da sua carreira contributiva e ver o estado das prestações (maternidade/paternidade, doença e desemprego).