Santos e pecadores
O padre José Luís Borga é um homem que leva à letra a mensagem de Cristo. Depois de ter constatado que a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no Entroncamento, havia sido assaltada, o pároco mais mediático de Portugal não entrou em pânico nem caiu em lamentações. Preferiu dar a outra face como fez Jesus e até mandou um abraço ao ladrão através do jornal Correio da Manhã com votos para que se recupere. Uma reacção que não é muito habitual, mesmo vinda de um representante da Igreja que está habituado a perdoar. O pior é se o pecador entende a mensagem ao contrário e volta ao local do crime em busca de mais artigos, para se habilitar a novo abraço fraternal ainda que enviado à distância. E mesmo que não regresse ao templo, o larápio até nem tem razões de queixa da visita à casa de Deus pois não saiu de mãos a abanar. Com ele levou um leitor de vídeo, uma aparelhagem sonora e um televisor onde sempre pode ir matando saudades do seu amigo padre José Luís Borga e assim retribuir a inesperada gentileza com que foi bafejado.
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