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PS diz que o Entroncamento perdeu o comboio do desenvolvimento

Vereadores que o município se encontra em gestão corrente
A maioria absoluta social-democrata na Câmara do Entroncamento transformou-se em maioria absolutista que pouco faz em prol da cidade. E o que faz, faz mal. Este é o balanço feito pela oposição socialista ao primeiro ano do mandato de Jaime Ramos. Os vereadores Alexandre Zagalo e Ezequiel Estrada, eleitos pelo PS, consideram que foram “absolutamente votados ao ostracismo” pela maioria social-democrata que conduz os destinos do município. E apresentaram na quinta-feira, 18 de Janeiro, uma imensa lista de promessas que não foram cumpridas, situações consideradas irregulares e debilidades do executivo. Uma espécie de estado de uma cidade que, sendo conhecida como ferroviária, “já perdeu o comboio” do desenvolvimento e da qualidade de vida, segundo os vereadores.Para os autarcas eleitos pelo PS tem havido uma deslocalização maciça de investimento para os concelhos vizinhos, talvez porque, afirmam, a zona industrial do Entroncamento está mal localizada e votada ao abandono. A falta de um estabelecimento de ensino superior, “que veio com o PS e foi embora com o PSD”, faz com que os jovens do concelho saiam para completar os estudos e já não voltem por não terem perspectivas.“As taxas do parqueamento subterrâneo da praça Salgueiro Maia já foram aprovadas mas ainda não entraram em vigor, talvez porque, mesmo de borla, a taxa de ocupação ande nos 10 a 15 por cento”, referem os vereadores, adiantando que, quando se começar a pagar, corre-se o risco de o mercado municipal, ali ao lado, deixar de fechar só à segunda-feira, como agora, “e passar a ficar fechado todos os dias”.A nova biblioteca e a nova esquadra da PSP, prometidas pelo PSD durante a última campanha eleitoral “não passaram de miragem”. Ao contrário, dizem, fizeram-se obras megalómanas como o espaço multiusos “que só serve para as festas da cidade, único evento até agora ali realizado”. E depois “há o imbróglio do protocolo com o E. Leclerc”, as obras “eternamente provisórias” da rotunda da Ponte da Pedra e as “constantes modificações orçamentais”, que indiciam “crise financeira” e mau planeamento” por parte da maioria social-democrata.Para o PS, o Entroncamento é nesta altura “um município em gestão corrente”, que tem “uma actividade marcada por uma clara inactividade”.O único voto positivo que os vereadores admitem dar à gestão da maioria é ter avançado com a obra do jardim-de-infância da zona norte. “Mesmo assim, com recurso a um empréstimo a 20 anos, com três anos de carência”.

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