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Marco Guerra

Marco Guerra

29 anos, gestor e programador cultural, Cartaxo
Decorre a eleição para o melhor português de sempre. Se tivesse de escolher um dos piores…Penso que podia escolher o Salazar, apesar de não ter vivido durante a sua época e de até poder haver aspectos positivos da sua governação. Mas só o facto de ter liderado uma ditadura e cortado a liberdade aos portugueses é suficiente para o escolher. O que se imagina a fazer daqui a 30 anos?Imagino-me a trabalhar na área cultural, com lucidez suficiente para gerir uma experiência acumulada de 30 anos e desempenhar bem a minha função. No capítulo pessoal espero nessa altura ter três filhos com a vida encaminhada e uma casa e um quintalinho com espaço para os cães andarem à vontade. Os programas de wrestling são mais perigosos para os jovens que outros que passam na TV?Podia-se ter mais cuidado na escolha dos horários para emissão desses programas, porque encerram um conceito de espectáculo que leva mais facilmente os miúdos a imitarem o que vêem. Mas também existem os videojogos e a Internet. É difícil medir onde deve residir a liberdade de escolha.Há falta de emprego ou os portugueses não aceitam qualquer trabalho?Os portugueses são esquisitos quando toca a escolher um emprego. Há alguma falta de oportunidades mas se houvesse mais humildade em relação às ofertas que existem talvez não existisse tanto desemprego.Costuma celebrar o Carnaval com euforia e mascarar-se?Costumo. Nos últimos dez anos só não me mascarei o ano passado. Costumo ir com um grupo de amigos e quase sempre para a Horta da Fonte no Carnaval. Para este ano ainda não pensei em nada. Geralmente decido em cima da hora. E o dia dos namorados, faz parte do seu roteiro?Também é costume nesse dia levar a namorada a janta fora mas se calhar deveria preocupar-me mais, porque, como o Natal, o dia dos namorados também pode ser todos os dias. A adopção de uma criança seria algo possível para si?Acho que sim se se tratasse ainda de um bebezinho. Penso que é mais difícil fazê-lo com uma criança já com alguma idade. É preferível acompanhar o crescimento de uma criança desde os primeiros tempos de vida no que respeita aos afectos.Quando foi a última vez que escreveu uma carta à mão?Sinceramente acho que a última que escrevi com papel, caneta e fui levar ao correio foi há uns nove anos e para uma namorada. Hoje só escrevo mesmo ao computador mas continuo a enviar cartas pelo correio tradicional. Gosta de algum petisco que seja mais fora do comum?Por acaso gosto de tâmaras enroladas em bacon, que até nem é tão fora do comum assim. Mas também não resisto a molhinhos como o meu pai faz e a caracóis como comi uma vez numa tasca em Sesimbra.
Marco Guerra

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