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Ministério nega novo estudo sobre aeroporto na Ota e diz que opção não está em causa

A opção pelo aeroporto da Ota não está em causa e a realização de uma avaliação custo/benefício é "um procedimento obrigatório" que já estava previsto há mais de um ano, segundo fonte oficial do Ministério das Obras Públicas. A edição do Jornal de Notícias de quinta-feira referia que o Governo encomendou um novo estudo sobre o aeroporto da Ota, afirmando que o estudo foi pedido depois de alertas do Presidente da República, Cavaco Silva, durante a campanha eleitoral. "Não se trata de um novo estudo. O consultor financeiro começou a trabalhar com a NAER (Novo Aeroporto, S.A) em Dezembro.Entre os trabalhos que vai realizar está a avaliação do custo/benefício, obrigatório para qualquer candidatura a fundos comunitários", esclareceu à Lusa fonte do gabinete do ministro das Obras Públicas, Mário Lino. A mesma fonte acrescentou que a contratação do consultor financeiro já estava prevista em Novembro de 2005, sublinhando que "não está em causa a opção Ota".O Jornal de Notícias recorda que durante a campanha eleitoral para as presidenciais Cavaco Silva tinha manifestado dúvidas sobre o projecto da Ota, referindo que estes investimentos, mesmo não existindo restrições orçamentais, "só devem ser realizados se a totalidade dos benefícios sociais, ao longo da vida dos projectos, for maior do que os respectivos custos sociais".O alerta de Cavaco Silva, escreve o matutino, foi na "altura recebido em silêncio em São Bento", mas "acabou por fazer caminho", com a encomenda do estudo, feita em Dezembro, comenta. A notícia do JN surgiu um dia depois de no Parlamento o líder parlamentar do PSD, Luís Marques Guedes, ter proposto a criação de uma comissão eventual para avaliar a necessidade e alternativas à Ota.

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