Habituada a cantar para multidões nos quatro cantos do mundo, a “cidadã do mundo” continua a ter uma alma caseira. Como mais tarde demonstrou, quando desceu a escadaria do centro cultural com o filho numa mão e a chupeta na outra, em direcção à casa de banho. De regresso, depois da “melhor amiga”do Martim ter sido lavada, brinca-se com o pequeno – “com essa idade já não se usa chupeta”. Cristina Branco contemporiza: “A esta hora tem de ser…”. Coisas de mãe, para quem o filho é o centro do mundo. Foi a ele que Cristina Branco dedicou o prémio, na hora dos discursos. E as únicas lágrimas da noite.