Águas de Santarém com decisão adiada
O ponto referente à criação da empresa municipal Águas de Santarém foi retirado da ordem de trabalhos da reunião do executivo desta segunda-feira. A proposta partiu do presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), que justificou o adiamento com a necessidade de ser melhorado o caderno de encargos que vai ser posto a concurso público. Para tal foi criada uma comissão que integra um economista, um jurista e dois engenheiros da autarquia que até dia 8 de Março devem entregar a versão final, já com alguns contributos dos partidos da oposição (PS e CDU).A Águas de Santarém vai nascer tendo como base os Serviços Municipalizados de Santarém e pretende gerir as redes de águas e saneamento do concelho. A autarquia vai abrir 49 por cento do capital a um consórcio privado através de concurso público internacional. Essa posição resulta da saída de Santarém do projecto intermunicipal Águas do Ribatejo, tutelado pela Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo, que pretendia gerir as redes de água e saneamento em nove concelhos da região. O abandono de Santarém colocou em causa a criação da Águas do Ribatejo nos moldes previstos, colocando em xeque o concurso público internacional que já havia seleccionado para parceiro privado o consórcio liderado pelos espanhóis da Aqualia.
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