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Autarca do Entroncamento pondera pôr elementos do Bloco em Tribunal

Em causa estão insinuações sobre a conduta de Luís Boavida
O vereador da Câmara do Entroncamento Luís Boavida (PSD) pondera agir judicialmente “contra pessoas e entidades” que tenham publicamente caluniado e ofendido o seu bom nome. Em causa está o pedido de um inquérito/sindicância socilitado em 15 de Janeiro à Inspecção Geral da Administração do Território (IGAT) por membros do Bloco de Esquerda do concelho. O Bloco critica a actuação do executivo camarário na viabilização de um estabelecimento comercial num imóvel que a câmara já deliberou expropriar e insinua que essa posição poder estar relacionada com o facto de “envolver um estabelecimento que foi explorado pela família de um autarca e onde, posteriormente, funcionou uma sede de campanha partidária (PSD), circunstâncias que conduziram a que o caso surgisse na opinião pública envolvido em suspeições”.O Bloco de Esquerda não refere especificamente o nome do autarca mas na cidade é sobejamente conhecido que o vereador Luís Boavida é sócio de uma empresa que explorou uma pastelaria no local agora referenciado pelo Bloco de Esquerda. “Sinto-me ofendido porque puseram em causa a minha conduta enquanto cidadão e enquanto autarca”, referiu o vereador a O MIRANTE adiantando que esta semana decide se irá ou não avançar com um processo judicial por difamação.“Vou conversar com a minha jurista e ela me dirá o procedimento que devo tomar” disse Luís Boavida, acrescentando que, se houver matéria para apelar, irá avançar com uma acusação particular, a título pessoal e não como autarca. “Entendo que quiseram atingir o meu bom nome e servirem-se dele para fazer política. Misturaram coisas que não se devem misturar, lançando insinuações de que enquanto autarca beneficiei um negócio em que estava pessoalmente envolvido”, afirmou Luís Boavida, adiantando que, em política “ainda não vale tudo”.O pedido de inquérito/sindicância solicitado à IGAT pelo BE do Entroncamento deve-se ao facto de o executivo ter licenciado obras de melhoramento num edifício situado na rua 1º de Maio e, paralelamente, ter aprovado a expropriação do referido imóvel, invocando interesse público, de modo a permitir a concretização do plano de pormenor existente para o local desde os anos 70. Um plano de pormenor que prevê a abertura de uma nova perpendicular - rua Dr. Fanhais - à rua 1º de Maio mas que nunca chegou a ser finalizada por estar barrada exactamente por esse edifício (uma antiga padaria) que hoje está no centro da polémica.

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