O que faz nos tempos livres?Actualmente estou um bocado parado. No entanto, gosto de ver um bom programa de televisão. Discovery Channel, Canal História, Odisseia e o National Geographic são os canais que me ajudam a fugir da rotina diária.Tem tempo para dedicar à família?A família é muito importante para mim. Gosto de dividir o meu tempo entre a minha esposa, os meus filhos e os netos.Tem por hábito viajar?Tenho uma roulotte no Parque de Campismo da Praia da Galé, no concelho de Grândola. Passo lá alguns fins-de-semana. É uma zona agradável, com boas praias. No entanto, ultimamente tenho viajado pouco. Às vezes, até tenho receio de andar de carro nas estradas de Portugal. Existe, de facto, muita loucura por esse país fora.E em Benavente?Em Benavente fazem falta mais estacionamentos. Se o país não estivesse com a crise que está, o que tem afectado todos os municípios, a incrementação de um estacionamento subterrâneo seria uma boa solução a seguir. Sugeria a Praça da República, por estar localizada mesmo ao pé do cinema. Com as tecnologias que hoje existem, seria relativamente fácil conservar o jardim ali existente. As razões são óbvias…Vive-se bem em Benavente?É agradável viver em Benavente, porque é uma vila pataca, sendo uma localidade onde não existe violência, as pessoas respeitam-se umas às outras.Por ser fotógrafo, sente que tem um olhar mais atento para com a terra onde vive?É em Benavente que vivo. Sou, por isso, uma pessoa atenta. Noto que falta em alguns pontos da vila um certo requinte paisagístico. Podia-se, por exemplo, dar um toque suplementar no Parque 25 de Abril, com a implementação de uma fonte que de noite fosse luminosa. Daria certamente uma outra perspectiva, não só a quem nos visita como também a quem vive em Benavente.Considera-se uma pessoa actualizada com o mundo?Sempre. Vejo com assiduidade os noticiários televisivos. Além disso, sou assíduo da RTP 2, que tem programas de grande qualidade. É fotógrafo de profissão. Como se encontra o ramo?Está em crise, o que é inerente à situação económica do país. Acentua-se também porque a era digital veio tirar muito trabalho às casas da especialidade, tendo praticamente acabado com a fotografia analógica. A era digital tem proporcionado uma nova realidade: As pessoas tiram muitas fotos a título particular, para, na maior das vezes, as deixarem armazenadas nos computadores sem as imprimirem para o papel. É contra as novas tecnologias?O problema é que muitas das vezes as pessoas esquecem que as fotos que tiraram existem. Às tantas, acabam por as apagar dos computadores. Perdem-se muitos registos, alguns deles valiosos. Impressa em papel fotográfico, tem outro valor. É de fácil consulta. São mais fáceis de se visualizarem na mão. Em contraste, muitas das vezes não se tem tempo de as contemplar quando estão no computador.Gosta de desporto?Já fui entusiasta do Andebol porque o meu filho, Nelson Vicente, praticou a modalidade na Associação Desportiva e Cultural de Benavente, posteriormente no Sporting Clube de Portugal, e por último no Grupo Desportivo Samora Correia, entre outras equipas.