Advogados do Sport Lisboa e Cartaxo e do proprietário do campo das Pratas devem apresentar proposta de acordo para imbróglio que dura há vários anos
Um passo positivo mas ainda sem grandes avanços é como o presidente do Sport Lisboa e Cartaxo, Avelar Marques, classifica a reunião que esta segunda-feira manteve com o proprietário do terreno onde está instalado o campo das Pratas, respectivos advogados e o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas.O encontro foi promovido e realizado na autarquia no sentido de tentar gerar consensos para resolver o processo de despejo do clube cartaxeiro que corre há vários anos em tribunal e, mais recentemente, a notificação judicial recebida pela SL Cartaxo para abandonar o terreno até 31 de Março, pelo facto de o senhorio ter solicitado a resolução do contrato que remonta a 1996.Avelar Marques salienta que houve uma troca de impressões e que ficou por marcar, possivelmente para quinta-feira, novo encontro para os processos serem discutidos juridicamente entre os causídicos de ambas as partes. “Estamos na expectativa”, acrescenta. Para Paulo Caldas o encontro em que foi anfitrião foi positivo e poderá gerar consensos. Sem querer revelar pormenores da discussão, o autarca sempre foi adiantando que a partir desta quinta-feira poderá ser redigido um acordo pelas partes para que o processo resulte a contendo de todos. “O importante é que possa ficar salvaguardado que os muitos jovens que praticam desporto não sejam penalizados com todos este processo”, salienta.O proprietário do terreno do campo das Pratas, Manuel Marques, apenas afirmou a O MIRANTE que o encontro serviu para tentar discutir os assuntos que estão pendentes mas que nada está resolvido.Na última reunião de câmara em que divulgou o objectivo de realizar a reunião, Paulo Caldas realçava a necessidade de contar com o esforço de todos e a sua intenção de “ultrapassar e esquecer” as quezílias mais recentes de que foi alvo por parte dos dirigentes do SL Cartaxo. Que, em seu entender, tomaram atitudes pouco sensatas e sem conseguirem defender os interesses do clubeRecorde-se que à parte do diferendo entre SL Cartaxo e proprietário do terreno, clube a autarquia têm trocado acusações. O SL Cartaxo reclama da câmara uma promessa de construção de um relvado sintético no terreno que agora está destinado à construção do pavilhão desportivo, em frente ao estádio municipal. Situação que foi aprovada em reunião do executivo.Paulo Caldas esclareceu entretanto que a deliberação foi um erro, que o pavilhão é prioridade naquele local. A cedência do terreno à empresa municipal Rumo 2020 aprovado em assembleia municipal é sinal dessa alteração. Mas entretanto a única alternativa colocada ao clube refere-se a criação de um relvado no campo das Pratas. Não se sabendo se a proposta a redigir pelos advogados das partes envolvidas irá envolver uma solução.
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