César Costa
24 anos, Estrela Ouriquense
César Costa é um médio ala de boa categoria. Fez toda a sua formação nas camadas jovens do Sport Lisboa e Cartaxo, rumou depois para o vizinho Estrela Ouriquense, onde já vai na quarta época e conseguiu as suas melhores alegrias como futebolista.
Qual o momento que mais o marcou na sua carreira?O melhor momento da minha carreira foi, sem dúvida, a conquista do título de campeão distrital da primeira divisão, já ao serviço do Estrela Ouriquense. Foi um momento que não mais vou esquecer.É um jogador calmo?Nem por isso. Sou muito irreverente, fervo em pouca água, mas sei usar essa irreverência em favor da equipa, puxando por mim e pelos meus companheiros de forma a darmos ainda um pouco mais de nós para atingirmos os fins a que nos propomos.E com os árbitros?Sou coerente com eles. Às vezes tento que vejam algumas coisas que em minha opinião estão erradas. Quem não se sente não é filho de boa gente. Mas de um modo geral quando falo para o árbitro faço-o com educação. Nunca fui expulso por discutir.Qual foi a pior coisa que já disse a um árbitro?Com a cabeça quente já devo ter pensado em dizer algumas coisas que de certeza não deviam ser muito agradáveis. Tenho conseguido controlar-me. Ainda agora num jogo que disputámos em casa com o União de Santarém, o árbitro assistente validou um golo, que ninguém viu. No final perguntei-lhe como é que ele tinha visto a bola dentro da baliza. E como resposta ouvi ele dizer para ver a repetição à noite no Domingo Desportivo na televisão. Engoli em seco para não dizer o que pensei.Sendo um jogador experiente costuma dar conselhos aos mais novos?Sem dúvida. Os meus conselhos têm sempre o objectivo de não desanimarem. Incentivo-os a trabalharem com humildade, e a saberem esperar pela sua oportunidade.
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