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A paixão pelas duas rodas

Mário André, conhecido na sua terra natal, Alpiarça, por Mário Rato, alcunha que herdou do pai, um tocador de acordeão que fazia bailes e que também foi motorista, é um apaixonado por motas. Nas férias, faz passeios com a mulher à pendura. Este ano já tinha programado uma viagem à Croácia, mas ainda não sabe como vai ser. Nos tempos livres gosta de fazer BTT. Leva sempre na bicicleta uma máquina fotográfica com a qual regista coisas que acha que estão mal, como o lixo deixado nas matas. Gosta de ler e de ver filmes. Uma das películas que guarda na memória é “O nome da rosa”. Na literatura prefere os romances, que muitas vezes não chega a acabar de ler porque a prioridade vai para os livros técnicos. Nascido em 20 de Dezembro de 1956, Mário André é uma pessoa bem disposta que gosta de conviver com os amigos. O que faz poucas vezes por falta de tempo. Anda com o telemóvel ligado 24 horas por dia. O aparelho não pára de tocar. São jogadores a pedir conselhos, amigos, jornalistas. Chega a ser acordado a horas tardias para atender chamadas de atletas que estão com problemas, que se queixam de cefaleias, que acordam a meio da noite mal dispostos. Em Alpiarça não colabora com nenhuma instituição porque o trabalho exigente que exerce não lhe deixa muito tempo livre.Tem dois filhos, um é treinador das escolinhas da Académica de Coimbra, o outro é delegado de informação médica. Nunca deixou de viver em Alpiarça porque é muito agarrado às suas raízes e porque não lhe agrada nem tem necessidade de grandes mudanças, porque não gosta da confusão das grandes cidades. “Para a minha estabilidade é importante viver ali porque conheço as pessoas e a deslocação a Lisboa é fácil”. Mário André jogou futebol no Águias de Alpiarça, nos escalões juvenis e juniores. Acabou a sua curta carreira de futebolista no União da Chamusca. “Era defesa central e dava muita porrada, cheguei a ser capitão de equipa. O jeito era capaz de não ser muito, mas tinha muita vontade de jogar”, recorda.

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