Um caso de dupla personalidade
Impedido de comentar uma declaração de voto dos eleitos do PS no decorrer da Assembleia Municipal de 28 de Fevereiro, o vice-presidente da Câmara da Chamusca, Francisco Matias (CDU), usou um estratagema com laivos esquizofrénicos para levar a sua avante. Saiu do seu lugar de autarca e pediu para falar como simples munícipe. A seguir, perante o espanto da sala, começou a sua intervenção dizendo que o vice-presidente Francisco Matias lhe tinha confessado, a ele, simples cidadão Francisco Matias, como tinham sido elaborados os protocolos entre a câmara e associações do concelho.Durante vários minutos os presentes deliciaram-se com todos os pormenores da confissão. Um dos momentos altos foi quando o cidadão relatou à Assembleia que o autarca lhe tinha confidenciado que um dos protocolos aprovados algum tempo antes pela maioria CDU não irá ser cumprido. É que uma das cláusulas do documento estabelece que seja a câmara a pagar a água e a luz de um espaço cedido ao Chamusca Basket mas, na prática, quem irá pagar essas despesas é o clube. A Assembleia só não ficou a saber qual a penitência aplicada pelo cidadão Francisco Matias ao vereador Francisco Matias, no final da confissão, mas ninguém se admiraria que tenha sido muito acima dos habituais 10 Pais-Nossos e 15 Avé-Marias. Amén!
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