Miguel Relvas diz que é necessária uma nova geração de autarcas
O deputado do PSD Miguel Relvas diz que é necessário apostar “numa nova geração de autarcas” para alterar a actual visão territorial fechada em si própria. Uma “guerra de capelinhas” demonstrada pela duplicação de investimentos em equipamentos similares feito em cidades vizinhas. Ou o facto de haver “mais de duas dezenas de institutos politécnicos num país que tem 18 distritos”.Falando sábado em Constância numa conferência sobre “Modelos de Governação, Centralidade e Periferia”, integrada em mais uma sessão do Congresso da Cidadania, Miguel Relvas defendeu também um novo modelo de descentralização. Diz não ser possível conceber um modelo de organização política regional se este não assentar no princípio da estabilidade e da confiança, associado a um mínimo de 20 anos de dependência financeira do Orçamento de Estado.Lembrou ainda que é muito fácil apontar o dedo – com alegados casos de corrupção e menor transparência – ao poder local quando as suas receitas financeiras dependem, em média, 49 por cento do Orçamento de Estado. “O caminho não é atenuar a fiscalização à administração local é alargá-la também à administração central”.Afirmando que o país não tolera mais uma classe política, o deputado referiu que a solução está em agregar as unidades territoriais para conseguir um Estado mais funcional. “O Poder local hoje está debilitado e é agora que se devem intensificar as reformas, não de ruptura mas que tragam maior capacidade e eficiência”, disse Miguel Relvas, apostando .
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