Paulo Fonseca diz que seria aliciante ser autarca em Tomar ou Santarém
Nome do actual governador civil está entre as prioridades do PS nabantino
Paulo Fonseca é um dos quatro nomes que estão na lista de primeiras escolhas do PS para tentar recuperar a Câmara de Tomar ao PSD nas eleições autárquicas de 2009. Isso mesmo foi confirmado a O MIRANTE por Hugo Cristóvão, líder da concelhia socialista. No entanto, o actual governador civil de Santarém diz que ainda “é muito cedo” para haver decisões. “Tenho sentido pressões em todo o distrito para vir a ser candidato”, garante Paulo Fonseca, sobretudo nas cidades onde o PS perdeu a câmara para o PSD. Tomar encaixa nesse perfil, mas o mesmo acontece com Santarém. “De facto (as duas cidades) são grandes desafios para fazer coisas”, diz o governador civil, que se define mais como um homem executivo. “É uma ideia que me seduz”, acaba por confessar Paulo Fonseca. Paulo Fonseca já admitiu que é sócio de uma empresa imobiliária com sede em Tomar. Quando questionado sobre se não haverá incompatibilidade de interesses, caso aceite candidatar-se à câmara nabantina, responde que “seria incompatibilidade para aqueles políticos que não têm profissão nem emprego e que precisam da política para subir na vida”. Regressando à situação de Tomar, onde o PS tem vivido os últimos anos em grande agitação, com diferentes facções a confrontarem-se publicamente, provocando um défice de credibilidade perante a população, Hugo Cristóvão garante que a sua liderança tem vivido sob o signo da passividade, o que permite que os socialistas vão já pensando na próxima corrida eleitoral para a autarquia. O perfil do próximo candidato está traçado – não pode ser independente e tem que ser um membro activo sobre as questões que preocupam o PS em Tomar. Além de Paulo Fonseca, estão mais três elementos que já integraram a anterior lista socialista candidata à câmara. Nos candidatos a candidatos está uma mulher. Na lista não consta Carlos Silva, actual vereador, que encabeçou a lista nas autárquicas de 2005. Quanto aos nomes, Hugo Cristóvão opta por mantê-los ainda em segredo. No entanto, o presidente da concelhia garante que a escolha será feita internamente até Junho e será conhecida publicamente até ao final deste ano.
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