Hospital do Entroncamento quer construir novo bloco operatório
A unidade de saúde tem novos serviços para exames complementares
Os habitantes do Entroncamento têm desde dia 28 de Fevereiro possibilidade de fazer exames complementares de diagnóstico no hospital da cidade. Mas a Santa Casa da Misericórdia, proprietária da unidade hospitalar, quer mais e avança já para a construção de um bloco operatório. Renovando o pedido de apoio já feito ao presidente da câmara, o provedor da Santa Casa, Fanha Vieira, lembrou que a necessidade da construção do novo equipamento “não é para amanhã, é para ontem”.Manuel Fanha Vieira lembrou que o Hospital de São João integra o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SGIC) ajudando a “emagrecer” as listas de espera cirúrgicas. “Durante o ano passado 986 doentes foram sujeitos a intervenção cirúrgica neste hospital”, disse o provedor, que anunciou ser objectivo da Santa Casa construir o novo bloco operatório ainda este ano, assim como uma farmácia hospitalar. É o que falta para complementar o leque de serviços postos à disposição da comunidade, alargado agora com uma unidade de cardiologia bem equipada e um equipamento de Tomografia Axial computorizada (TAC).Durante o ano passado o hospital do Entroncamento foi responsável por dois mil exames de gastrenterologia, 1.291 exames de fisioterapia, 19.755 exames de radiologia (raios x) e cinco mil consultas efectuadas no serviço externo. Em termos de cuidados continuados/internamento, a unidade foi responsável por 652 internamentos, sendo actualmente um dos dois hospitais da região incluídos no projecto piloto do Ministério da Saúde no que respeita aos cuidados continuados. O que, no entender de Fanha Vieira, prova a confiança que o Governo tem na equipa da Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento. Uma equipa que pretende implementar, também este ano, um lar de idosos.Salientando o papel do hospital do Entroncamento na comunidade, o presidente da câmara, Jaime Ramos (PSD), afirmou-se surpreendido por ele “ser esquecido” na reorganização dos cuidados de saúde da região. “Ainda ontem (terça-feira) na assembleia municipal toda a gente estava preocupada com os hospitais de Torres Novas e Tomar mas ninguém falou do hospital do Entroncamento”.
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