O PSD questionou na assembleia municipal o presidente da Câmara de Alcanena sobre os 15 lugares para técnicos superiores, dos 111 estabelecidos no novo Quadro de Contratados (que vai substituir o Quadro de Pessoal nos próximos anos) e que não tem qualquer função associada. Os social-democratas afirmam que poderá estar a ser aberto caminho para contratações duvidosas. Uma ideia que é refutada pelo presidente da câmara Luís Azevedo (ICA). O autarca explica que os lugares previstos servem apenas para assegurar uma situação de saída repentina de um funcionário, seja por reforma ou por um convite mais aliciante do sector privado. O presidente garante ainda que cada nova contratação será sempre levada a reunião do executivo camarário. Razões que já não tinham convencido a vereadora do PSD, Ana Coelho - que votou contra a proposta quando esta foi apresentada na reunião do executivo - , e voltou a não satisfazer os deputados do PSD que também se opuseram. A CDU, que também votou contra, explicou que o “voto é político”, por não concordar com a nova lei imposta pelo Governo, que obriga as autarquias a integrarem a partir de agora apenas funcionários contratados. Para os comunistas a medida vai aumentar a precariedade vivida na função pública.