Há algum momento da sua carreira que recorde especialmente?Sim. Recordo-me especialmente da conquista do título de campeão distrital da Associação de Futebol de Santarém, quando estava ao serviço do Clube Atlético Riachense. Foi na verdade o ponto alto da minha carreira e que mais satisfação me deu.Qual foi o melhor golo que marcou?O melhor golo que marquei foi num jogo com o Rio Maior, também quando jogava no Riachense: Vencemos por 2-1 e eu fiz o segundo golo. Não me recordo dele por ser mais bonito mas sim por ter garantido a vitória e a subida de divisão.Qual é a sua relação com os árbitros?É uma relação normal, baseada no respeito e no saber quanto é difícil a sua missão.Um capitão de equipa tem que se impor aos companheiros com autoridade?Não. A missão de um capitão de equipa é a de um amigo. Deve unir o grupo e em alturas menos felizes estar presente para dar uma mão amiga a todos os companheiros e incentivá-los de forma a recolocar a situação nos eixos.Jogar num pelado é um sacrifício?É, claro que sim. Felizmente que na primeira divisão distrital já há muito poucos, No entanto eu não estranhava muito porque fiz toda a minha formação a jogar em pelados. Há bons sintéticos, mas o melhor mesmo é a relva natural.Ainda vai jogar durante muitos anos?Não. Temos que fazer opções e eu já tomei a minha. Estou a trabalhar com as camadas jovens do União de Tomar e já decidi que vou dedicar-me em exclusivo à carreira de treinador dos jovens.