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Margarida Pinto Correia fala dos seus tempos de criança no Ribatejo

Margarida Pinto Correia fala dos seus tempos de criança no Ribatejo

Iniciativa de recolha de fundos para o Centro Social de Tremês

O cheiro do forno a lenha, os coscorões e o caldo verde são memórias que Margarida Pinto Correia guarda dos tempos de criança em que passava férias em Tremês, no concelho de Santarém.

Margarida Pinto Correia não voltou a Tremês para correr com os amigos atrás dos burros como fazia quando era criança e ali passava férias. Mas recordou esses tempos sábado à noite, dia 24, no decorrer do espectáculo de solidariedade que apresentou, organizado pela Cáritas e destinado a angariar fundos para a construção de um Centro Social naquela localidade do concelho de Santarém.“Quem sabe não venho a fazer uso do centro social”, brincou a apresentadora. A O MIRANTE, Margarida revelou que o regresso definitivo à terra onde passava as férias do Verão e os fins-de-semana não é um objectivo, mas é algo que também não descarta. Do tempo que passou em Tremês, a administradora-executiva da Fundação Gil guarda na memória os dias de brincadeira e liberdade. “Prezo muito esta ligação ao campo, até pelos meus filhos. É importante poder mantê-los em contacto com um tipo de vida normal, que eles não têm tanto no quotidiano devido à exposição a que os pais estão sujeitos”, explicou. De Tremês, Margarida não esquece “o cheiro a forno de lenha, o pão, o caldo verde e os coscorões”. Pelas ligações que tem à vila e pela sua história com os eventos de cariz social, Margarida nem pensou em recusar o convite. “Seria impensável não vir, todos nós podemos fazer a diferença e acredito que o facto de ser uma cara mais conhecida contribua para chamar pessoas à causa”, justificou. “Quero fazer ainda mais por este projecto. Vai haver mais iniciativas e vou estar sempre disposta a ajudar. Pretendemos trazer mais figuras conhecidas como a Kátia Guerreiro e o meu marido (Luís Represas) que não vieram desta vez por questões de agenda”, acrescentou.Na noite de sábado o espectáculo iniciou-se com os músicos do Grupo de Guitarra e Canto de Coimbra do Centro Cultural Regional de Santarém. Cobertos com as negras capas académicas, os músicos tocaram uma mão-cheia de clássicos como a “Canção de Embalar” de Zeca Afonso, para sala cheia. Terminado o momento musical, Margarida Pinto Correia tomou as rédeas do espectáculo que contagiou com a sua boa disposição e simpatia. Num ambiente familiar, como a própria considerou ao afirmar que se sentia em casa, a actriz foi brincando e sensibilizando os presentes para o projecto do centro social que aguarda apoios financeiros do Estado.Seguiu-se o desfile de moda da Boutique Vip de Santarém, que se juntou à causa. Durante o espectáculo os presentes podiam provar a ginginha e uma fatia dos diversos bolos ou coscorões que a apresentadora por diversas vezes elogiou. A receita do bar também reverteu a favor do centro social. Antes de encerrar o evento, Margarida Pinto Correia teve tempo para chamar todas as crianças ao palco e pô-las a desfilar, proporcionando o momento mais animado do serão (ver Fotogaleria em www.omirante.pt). A apresentadora não saiu do palco sem antes recordar os laços familiares que a ligam a Tremês. O próprio terreno da Ribacoop foi cedido pelo seu avô Jacob Pinto Correia, que foi presidente da Câmara Municipal de Santarém.Chamada ao palco, Dulce Moreira, da Cáritas de Tremês, estava muito satisfeita com o resultado. Apesar de não terem sido feitas contas, o lucro é garantido pois o evento foi montado apenas com a boa vontade dos que se quiseram aliar à causa. Muitas iniciativas deste tipo estão prometidas por quem há muito luta por este projecto que compreende os serviços de centro de dia e apoio domiciliário.
Margarida Pinto Correia fala dos seus tempos de criança no Ribatejo

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