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A opereta do Marquês

Francisco Moita Flores é obrigado a falar do livro A Fúria das Vinhas mas para ele seria bem mais agradável falar da opereta sobre o Marquês de Pombal que está a escrever e que estreia dia 11 de Junho em Oeiras, interpretada pela Companhia de Teatro Experimental de Oeiras. A música da opereta está a ser composta por João Gil e Rui Veloso. “No momento em que estou a escrever um livro ele é o grande amor da minha vida. Não consigo pensar noutra coisa. Não consigo viver com outra coisa. É a paixão total. Sem limites. Ele sai com a forma que os leitores o conhecem e eu já não sou capaz de voltar a ele. Eu não sou leitor dos meus livros. A única coisa que faço quando sai um livro meu é abri-lo e cheirar a tinta. É uma relação sensual, mais nada. Vespúcio Ortigão e a Ferreirinha são amores antigos. Actualmente e em termos meramente intelectuais as três pessoas da vida de Moita Flores são o Marquês de Pombal, a Rainha Mariana Vitória e D. José I, confessa. A Opereta deverá chamar-se “O Primeiro e o Marquês”. Moita Flores está entusiasmado. “É uma farsa. Uma comédia. Um governo hipotético é confrontado com uma praga de pulgas. E o Primeiro-Ministro, que se chama Bernardino, invoca a figura do Marquês para o ajudar a resolver o problema das pulgas. O público dirá se tem graça”.

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