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Guarda em peregrinação

Guarda em peregrinação

A transferência do destacamento da Guarda Nacional Republicana de Tomar para Ourém e a criação de um posto em Fátima está a dar muito que falar. A anunciada extinção da esquadra da PSP na cidade dos milagres, que tanto custou ao comandante distrital da Polícia Levy Correia, também motivou reacções de desagrado por parte da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia. Essa entidade até diz em comunicado que essa medida “prejudica os cidadãos e os profissionais de polícia em benefício da criminalidade”.A associação alega ainda que Fátima tem características muito particulares, com “uma população flutuante que aumenta de forma substancial por vários períodos do ano”. Considera que tendo em conta os tipos de crimes cometidos na cidade, a PSP teve que “moldar o seu policiamento às necessidades, baseado em informações recolhidas ao longo dos anos”. Informações, observa, que serão perdidas com a saída da PSP da cidade. Alheios a essas manifestações de descontentamento dos seus colegas da PSP, os homens da GNR já só pensam em instalar-se de armas e bagagens na cidade que é anualmente procurada por centenas de milhares de pessoas. E os mais religiosos e crentes na Nossa Senhora de Fátima podem até aproveitar a viagem como peregrinação e assim cumprirem alguma promessa pendente.
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