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PSD acusa Governo de prejudicar distrito de Santarém

Críticas ao desinvestimento e às propostas por concretizar
O deputado e líder da distrital de Santarém do PSD Vasco Cunha dedicou parte da tarde do dia do seu 42º aniversário a desancar no trabalho do Governo na região. Na sexta-feira, em conferência de imprensa, o político alegou que os dois anos de Governo de José Sócrates foram altamente penalizadores para o distrito de Santarém, tendo sofrido um forte desinvestimento público que se reflectiu na economia e em áreas como as da saúde, segurança, educação ou ambiente.A redução das verbas provenientes do Plano de Investimentos e Despesas para o Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) e o crescimento praticamente nulo das transferências para os municípios foram casos apontados por Vasco Cunha. O deputado lembrou uma série de projectos que se arrastam sem resolução prevista, como as novas instalações da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, a despoluição do Alviela, a consolidação das barreiras de Santarém, a modernização da Linha do Norte e da Linha da Beira Baixa ou a construção de novas esquadras da PSP no Cartaxo e Entroncamento.Recordou ainda a falência de uma série de empresas conhecidas da região, como a Metalgrupo (Cartaxo), GM (Azambuja), Tonova (Torres Novas) e Geofer (Tramagal) que deixaram “um lastro de desemprego”. E criticou o percurso burocrático imposto aos parques de negócios da região, em contraponto com as facilidades que diz terem sido dadas pelo Governo na aprovação da plataforma logística de Castanheira do Ribatejo (Vila Franca de Xira).O deputado Miguel Relvas, cabeça de lista do partido pelo círculo de Santarém nas últimas legislativas, corroborou da opinião de Vasco Cunha. Embora reconheça que “não é fácil ser Governo”, o ex-secretário de Estado da Administração Local afirmou que não se pode ignorar que foram apresentadas propostas para a região que não foram ainda concretizadas. “Dois anos depois podemos dizer que o distrito de Santarém tem sido prejudicado”, sintetiza o político que se afirma disponível para debater publicamente a actuação do Governo com os cabeças de lista dos outros partidos nas legislativas de Fevereiro de 2005. “É altura dos que assumiram compromissos há dois anos virem discutir”. E rejeita o argumento de que não há dinheiro, “porque se há para a Ota e para o TGV…”.

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