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“A Fúria das Vinhas” de Moita Flores já vai na segunda edição com 22 mil exemplares

“A Fúria das Vinhas” de Moita Flores já vai na segunda edição com 22 mil exemplares

Laborinho Lúcio apresentou a última obra do presidente da câmara de Santarém que já é líder de vendas
“Um dos defeitos que eu não tenho é o da inveja. Excepto relativamente a Moita Flores”. Começou assim, num tom humorístico, o discurso de Laborinho Lúcio na apresentação do livro “A Fúria das Vinhas”, no dia 4 de Abril, no auditório do El Corte Inglês, em Lisboa. O ex-ministro da Justiça foi o convidado de honra para o lançamento oficial do romance policial do presidente da câmara de Santarém.“É em nome da fúnebre cerimónia da minha inveja que estou aqui”, confessou o político a uma sala cheia de figuras ilustres como o general Ramalho Eanes e a sua esposa. Laborinho Lúcio continuou a sua intervenção evidenciando a admiração que sente pelo autor. “São tantas as coisas que este homem faz que eu gostava de fazer, e é tanta a qualidade que ele imprime às coisas que faz, que é impossível não o invejar”, salientou. Uma inveja que explicou ter passado, à custa de uma profunda amizade, a admiração.O ex-ministro da Justiça prosseguiu fazendo uma análise da obra, destacando as personagens principais. Vespúcio Ortigão, o protagonista, para além de ser o alter-ego de Moita Flores, terá sido também inspirado em Laborinho Lúcio, pela forma como questiona a Justiça. “Sabendo que terei sido inspirador do protagonista, foi com alguma desconfiança que me dei conta que se tratava de uma figura recebida na sua terra como um doido, que se refugiava na bebedeira e que procurava um velho senil para se confessar”, brincou.No final, Moita Flores fez o agradecimentos e foi aplaudido por familiares, colegas de profissão e amigos, alguns deles bem conhecidos do público. Guilherme de Melo, escritor e grande amigo do autarca de Santarém era um dos seus admiradores. “Sigo sempre as obras e as séries de Moita Flores. Ainda não li o novo livro mas sei que me vou deliciar. Faz parte dos grandes autores portugueses”, destacou o também escritor que já tem projecto para a próxima obra.Maurício do Vale foi outra das personalidades que marcou presença no lançamento do livro. Na fila para obter um autógrafo e dedicatória do autor enquanto desfolhava a obra, o comentador tauromáquico confessou que tem grandes expectativas para “A Fúria das Vinhas”. “Considerando o autor só pode ser um bom livro. É a primeira obra dele que vou ler. A temática atraiu-me”, explicou. Quanto à razão do sucesso, Maurício do Vale acredita que “cada vez mais as pessoas interessam-se por aquilo que vem de quem lhe está mais próximo”. Como consegue Moita Flores encontrar tempo para conciliar a sua vida de autarca e a escrita? “Com sensibilidade, inteligência e raça como ele tem, encontram-se sempre soluções”, acredita o comentador.Na sala estiveram ainda presentes actores que trabalharam com Moita Flores em projectos televisivos como a Ferreirinha ou a novela transmitida pela TVI, Queridas Feras. Pedro Górgia foi um deles. “Já li outras obras dele e atrai-me muito o humor mordaz que ele imprime e a escrita que nos deixa agarrados. É uma pessoa que, apesar de ser tão ocupada, consegue sempre arranjar tempo para fazer o que gosta", comentou o actor.A mais recente obra de Moita Flores está nos tops das principais livrarias portuguesas, já vendeu mais de 22 mil exemplares e vai na segunda edição. A opinião de que este é um dos melhores livros do autor é generalizada. A história da luta de Antónia Adelaide Ferreira contra a praga da filoxera que atacou as vinhas no Douro no século XIX e o jovem advogado que investiga uma série de assassinatos promete prender o leitor até à última página.
“A Fúria das Vinhas” de Moita Flores já vai na segunda edição com 22 mil exemplares

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