Há algum momento da sua carreira que recorde especialmente?Sim. Recordo-me especialmente da conquista do título de campeão distrital de juniores, quando estava ao serviço do União de Almeirim. Foi na verdade o ponto alto da minha carreira e que mais satisfação me deu.Qual foi o melhor golo que marcou?O melhor golo que marquei foi nos juvenis do União de Santarém, vencemos 4-3 e eu fiz o golo da vitória, não me recordo dele por ser mais bonito, mas sim por ter garantido a vitória no campeonato distrital.Qual é a sua relação com os árbitros?É uma relação normal, baseada no respeito e no saber quanto é difícil a sua missão.O que é que mais grave uma agressão ou uma cuspidela na cara?São duas situações muito graves. Mas pela sua cobardia a cuspidela custa mais a degirir.Se a sua mulher lhe pedisse para deixar de jogar futebol. Fazia-lhe a vontade?Não. É uma situação que nem sequer se coloca. Quando nos conhecemos eu já jogava futebol. Ela já me pediu isso algumas vezes mas sabe bem que é uma vontade que eu não lhe faço.Fica chateado quando fica no banco?Ficar chateado fico, mas é no bom sentido, aceito as decisões do treinador. Mas uma coisa garanto é que nos treinos dou o meu melhor para ganhar um lugar na equipa, não fico nunca acomodado.Perder um fim de semana de passeio com a família para jogar futebol é uma chatisse?De modo nenhum. Sabemos que a família é sacrificada, mas penso que também deve compreender que nós estamos a fazer o que gostamos e deve sobretudo apoiar-nos.