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Centro de Formação de Tomar distingue formandos e formadores

Centro de Formação de Tomar distingue formandos e formadores

Em 2006 mais de 3 mil pessoas frequentaram a estrutura

Estrutura prepara formandos para a entrada no mercado de trabalho em áreas onde faltam profissionais.

O Centro de Formação Profissional de Tomar assinalou sexta-feira o Dia do Formando com a realização de diversas actividades. Ao longo de todo o dia, os utentes do centro foram convidados a participar em diversos jogos, tradicionais e radicais, e puderam assistir à cerimónia de atribuição de medalhas a vários formadores, que se distinguiram pela dedicação ao centro nas suas áreas, e aos formandos que em 2006 se destacaram pela participação em eventos ou pelo bom desempenho nos cursos que frequentaram. No último caso, foram homenageados 33 formandos de entre os 3.700 que frequentaram o ano passado o centro. Anabela Ferreira, 42 anos, sente que o curso de Estética que frequentou durante dois anos foi uma segunda oportunidade. Depois de trabalhar vários anos como administrativa, Anabela foi parar ao desemprego devido ao encerramento da empresa onde trabalhava. A oportunidade de enveredar por uma nova profissão surgiu-lhe através do Centro de Emprego e confessa não estar arrependida por ter enveredado por uma nova área. “É uma mudança radical, mas quando se faz por gosto é fácil”. Depois de ter terminado o curso em Novembro de 2006, Anabela Ferreira prepara-se agora para abrir o seu próprio gabinete de estética numa clínica em Tomar.A opção por enveredar por um negócio próprio ainda não foi tomada por outra das formandas distinguidas sexta-feira. Isabel Lopes, 30 anos, tirou o curso de Cabeleireira. No caso de Isabel, a integração no Centro de Formação Profissional foi uma opção. “Desempreguei-me de propósito. Era um sonho antigo”, confessa. No entanto, nem tudo é fácil quando se sai para o mundo profissional. “O curso foi um bocadinho difícil e as oportunidades lá fora são complicadas. Os profissionais não estão dispostos a ajudar quem sai do curso para ganhar experiência”, afirma. No entanto, conseguiu ter essa oportunidade através de um estágio profissional que está ainda a frequentar num salão de cabeleireira situado em Torres Novas, onde espera continuar durante mais algum tempo.Já José Eduardo Basalouco, 48 anos, frequentou o curso de Higiene e Segurança. “Nunca me tinha passado pela cabeça antes. Propuseram-me esta formação e hoje acho que é uma área aliciante”. José Eduardo está já a trabalhar numa empresa na área de formação que coaduna com o sector comercial. Centro de Formação de Tomar expande-se para Torres NovasO Centro de Formação Profissional de Tomar, constituído pela sede em Tomar e dois pólos em Abrantes e Alcobaça, vai em breve expandir-se para Torres Novas, onde estão já a decorrer várias acções formativas. Numa primeira fase, o Instituto de Emprego e Formação Profissional irá colocar em funcionamento um Centro de Novas Oportunidades na chamada Casa Amarela, onde está instalado actualmente o CEPTON do Instituto Politécnico de Tomar (IPT). Segundo apurámos, a estrutura do politécnico irá ser transferida em breve para o edifício da antiga biblioteca municipal de Torres Novas, como estava previsto no protocolo assinado entre a autarquia e o IPT. O acordo entre o IEFP e a câmara, a assinar em breve, irá definir o apoio do município ao pólo do Centro de Formação Profissional, que por enquanto prevê apenas a cedência das instalações. A expansão para a cidade de Torres Novas é uma das medidas que agradam à directora do Centro de Formação Profissional de Tomar. “Torres Novas é um centro de grande dinâmica empresarial e para nós conseguirmos um espaço único, onde iremos colocar toda a formação disponível, é um presente divino”, diz Lucília Vieira. Por enquanto, falta ainda definir quem vai realizar as obras necessárias na Casa Amarela, mas Lucília Vieira assegura que tem “garantias do presidente da câmara que haverá condições de funcionamento até ao final do ano”. Entretanto, a directora não prevê alterações na oferta de cursos profissionais, embora este ano não existam formandos para a área de carpintaria. “Isto é um ciclo. As pessoas têm a ideia de que os filhos precisam de ser doutores ou engenheiros. Mas vai haver uma altura em que vão perceber que é nestas áreas da carpintaria ou marcenaria que ganham dinheiro”, refere.
Centro de Formação de Tomar distingue formandos e formadores

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