O Vídeo Clube Universal pode considerar-se já uma referência na cidade de Santarém. A funcionar há 22 anos na cidade, Luís Lucas é proprietário do estabelecimento desde 1996. Decidiu enveredar por este ramo de negócio porque foi o melhor investimento que surgiu na altura e decidiu arriscar na expectativa de ver o que ia dar. Era jovem e este era o seu primeiro negócio. Hoje não se arrepende da opção que tomou. E prova disso é que já tem duas lojas em Santarém e outra em Amiais de Baixo, de onde é natural.O Universal aluga e vende filmes de vídeo de todas as categorias assim como também vende DVS’s de música. Os filmes infantis são os que têm mais saída dado que “as crianças conseguem ser muito perseverantes, nomeadamente quando querem ver os mesmos filmes várias vezes”. No que toca à preferência dos adultos os gostos diferem entre homens e mulheres. Segundo o empresário, os homens preferem um bom filme de acção e suspense enquanto as mulheres optam, geralmente, pelas comédias românticas ou terror.Luís Lucas confessa ser um grande consumidor de filmes, não só porque gosta mas, também, porque precisa estar informado e atento às novidades cinematográficas para poder ajudar os clientes na escolha dos filmes. Quanto a filmes preferidos, o empresário elege dois: “As Flores de Harrison” e “O Caso de Thomas Crowe”, de John McTiernan. “O melhor remédio quando estou chateado e quero dormir com um sorriso nos lábios é rever o filme protagonizado por Pierce Brosnan”. Amante da sétima arte Luís Lucas pretende continuar com o negócio do vídeo clube enquanto for um negócio rentável uma vez que o empresário tem consciência que os clubes vídeos são um negócio em extinção. “Daqui a dez ou vinte anos não vai ser preciso ir a um clube de vídeo alugar ou comprar um filme. Através do comando da nossa televisão podemos escolher o filme que queremos ver e a que horas o queremos fazer”, explicou.Mas não é o facto de considerar que os clubes de vídeo não são um negócio de futuro que assusta Luís Lucas. Ideias e projectos não lhe faltam e alguma dessas ideias há-de se concretizar. De uma coisa tem a certeza: tem que ser um negócio ligado às novas tecnologias e às necessidades diárias das pessoas.