Mário Ruas
30 anos, consultor imobiliário, Santarém
“Não sou grande apreciador de touradas ou aficionado e não sou o típico ribatejano nesse aspecto. Gosto de ver na televisão, mas não tenho o hábito de ir às corridas”
Já pagou alguma promessa com uma ida a pé a Fátima?Nunca aconteceu e até agora não se justificou. Sou religioso e vou a Fátima muitas vezes para ganhar uma paz interior muito grande. Faz-me bem lá ir, especialmente quando sinto necessidade. Vai ser um pai muito protector e precavido?Vou ser precavido e protector quanto baste. Uma coisa é já ser pai, outra é ter essa perspectiva como é o meu caso daqui a uns meses. Mas acho que vou ser um pai muito baboso. Tenho lido muita coisa, acompanhado a gravidez da minha esposa e tenho algumas noções para o nascimento. Costuma aventurar-se entre tachos e panelas?Gosto de cozinhar e de estar na cozinha, principalmente fazer petiscos quando a malta vai jantar lá a casa. Gambas grelhadas com piri-piri, amêijoas à bulhão pato e caril de camarão são alguns dos petiscos que costumo fazer ao domingo à noite. Sei safar-me na cozinha mas é preciso ter gosto.Pensa ir a todas as corridas de touros que vão decorrer em Santarém em Junho?Não sou grande apreciador de touradas ou aficionado e não sou o típico ribatejano nesse aspecto. Gosto de ver na televisão mas não tenho o hábito de ir às corridas. Mas gostava de ir ver uma pelo menos.Jogar nos escalões secundários do futebol é um prazer ou uma necessidade?Ambas as coisas. Jogo futebol desde os 18 anos. Fui profissional durante oito anos e sempre gostei do que fiz. Quando se chega a uma certa idade e não se atinge o nível que se quer tem que se aliar o futebol a outra actividade profissional. É o que faço desde há três anos.Teve oportunidade de dar o salto para uma competição melhor?Posso dizer que cheguei à Segunda Liga apesar de não ter jogado, em 2002. Assinei pelo Naval quando estavam na segunda Liga e o treinador era o Álvaro Magalhães. Mas devido a três operações a que fui submetido nesse ano ao joelho, e apesar de ter sido contratado, acabei por não jogar e fui emprestado ao Fátima. Gostava de assumir um dia um cargo político?Não digo que dessa água não beberei mas acho que não tenho veia para a política. É preciso grande disponibilidade e vocação, não basta querer. Já fui convidado para integrar uma lista do PSD à Ribeira de Santarém mas não aceitei.Que parte do seu visual é que não mudava de maneira nenhuma?Gosto de ser como sou. Temos de gostar de nós próprios. Gosto de me vestir bem e gosto muito de roupa. De fato, calças de gangas, ténis, sapatos. Aí não facilito, gosto de me sentir bem e vestir bem, porque a imagem hoje conta muito. O que lhe apetece fazer que há muito não faz?Ir à praia, onde não vou desde o Verão. Sinto-me bem a ver o mar, acalma e é bonito. Vou aos locais mais aqui perto, como a Foz do Arelho.Que mulher figura pública lhe enche as medidas?Não tenho um modelo de mulher preferido mas há mulheres muito bonitas, sensuais e interessantes.
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