O Sindicato dos Toureiros e a Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide queriam cobrar 12 mil euros para permitirem a filmagem de excertos da Corrida de Toiros O MIRANTE com o objectivo de fazer uma pequena reportagem em diferido no site do jornal (www.omirante.pt). Deste montante três mil euros eram para o sindicato e 9 mil para a associação. Tendo em conta que a corrida não era para transmitir em directo e que era a corrida do jornal, o sindicato abriu uma excepção e ainda baixou o preço para seis mil euros. Na corrida que se realizou sábado à noite na Chamusca qualquer pessoa podia levar um telemóvel ou uma câmara de vídeo para as bancadas e fazer o que quisesse com o filme. Pelo que esta exigência não abona nada a favor da divulgação da tauromaquia, cujos agentes deviam ser os primeiros a perceber que nada ganham com medidas desse tipo. Tudo o que se possa fazer pela promoção da festa brava devia ser bem vindo. Basta aliás analisar o relatório da Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) sobre a actividade tauromáquica em 2006 para perceber isso. O número de espectadores caiu de 503.542 para 494.693, portanto menos 8.849 espectadores face a 2005. Só não vê quem não quer…