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A batalha pelos fundos comunitários

Na conferência de imprensa onde foram dadas essas informações, a direcção da CULT reiterou ainda a sua firme disposição de não abdicar dos 28,4 milhões de euros dos Fundos de Coesão já aprovados pela União Europeia e destinados a um pacote de investimentos na área do saneamento básico que englobava os nove municípios originais. Santarém e Cartaxo reclamam o acesso às verbas que lhes cabiam para investimentos nos seus concelhos. Mas o vice-presidente da CULT, António Ganhão (CDU), deixou bem claro que a intenção é afectar essa verba ao programa de investimentos que vai ser reformulado pela CULT tendo em conta a nova realidade da Águas do Ribatejo com apenas sete municípios. E remeteu a responsabilidade pela eventual perda desses fundos aos municípios que “de forma voluntária” saíram do projecto.“Havia uma candidatura aprovada no Fundo de Coesão com um pressuposto que era para um projecto de nove municípios. Como dois saíram implica a sua reformulação”, afirmou Ganhão. O outro vice-presidente da CULT, Rosa do Céu (PS), salientou que as verbas do Fundo de Coesão só contemplam “sistemas integrados”, ou seja multimunicipais. “Esse é um pressuposto técnico básico”, disse, acrescentando que se os municípios que saíram da Águas do Ribatejo tivessem acesso a esses fundos os pressupostos técnicos estariam a ser adulterados. Tanto a Câmara de Santarém como a Câmara do Cartaxo já disseram claramente que não abdicavam das verbas do Fundo de Coesão já aprovadas para investimentos na área do saneamento nos seus concelhos.

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