António Neves reage à retirada de confiança política por parte do PS de Benavente
O vereador do PS em Benavente, António Neves defende que o facto de ser técnico superior na câmara onde é eleito representa um valor acrescido para o seu desempenho como autarca e garante que não existem incompatibilidades legais.Num comunicado dirigido à imprensa, António Neves reage às duras críticas da Comissão Política Concelhia do PS de Benavente que, na segunda-feira, lhe retirou a confiança política e acusou de traição porque retomou o cargo de vereador quando tinha anunciado que não tinha condições para desempenhar as funções e tinha informado a concelhia que depois de duas suspensões de 180 dias iria renunciar ao cargo.O autarca considera que os motivos que levaram à suspensão do mandato durante um ano (o facto de ser chefe da Divisão de Planeamento Urbanístico e Desenvolvimento em regime de substituição) foram ultrapassados com o regresso da chefe de divisão e que as funções que exerce como Técnico Superior de Planeamento Regional não colidem com o exercício do mandato de vereador. “Passei a estar na posse de todas as minhas faculdades e direitos para exercer o cargo político para que fui eleito”, refere.António Neves defende que o papel de um vereador “é trabalhar em prol de uma equipa” honrando dessa forma a força política que o elegeu. “A fiscalização da acção da câmara compete à Assembleia Municipal nos termos da Lei, aos vereadores, a todos sem excepção compete participar nas decisões da câmara”, acrescenta. O vereador considera ainda que os trabalhadores da câmara não podem ser impedidos de exercer os direitos cívicos, nos termos da lei, nem podem ser calados por qualquer tentativa de censura ao seu direito de intervenção”.
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