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Banda da SFUS estreia farda nova

Banda da SFUS estreia farda nova

Colectividade distingue músicos, atletas e alunos das escolas de Samora Correia na festa dos 86 anos

A SFUS reconheceu publicamente dezenas de crianças e jovens que dão vida à mais eclética das colectividades do concelho de Benavente.

O azul escuro, utilizado em momentos solenes, foi o tom escolhido para a nova farda da banda da Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS). Os botões em ouro com o símbolo da colectividade, a camisa branca e a gravata, ou lenço, azuis e com um leve relevo amarelo, conferem uma personalidade forte aos mais de cinquenta músicos dos 12 anos aos 80 anos. As divisas na camisa e o símbolo colocado nos casacos identificam a banda. A nova farda foi a prenda na comemoração dos 86 anos da sociedade e a estreia foi feita no domingo com um desfile nas ruas de Samora Correia, uma sessão fotográfica frente à antiga sede da SFUS, na Praça da República, e um concerto no Salão Nobre.“Não basta saber música e tocar bem. A forma como nos apresentamos e representamos a SFUS também deve ser valorizada”, explicou o maestro João de Lemos durante o concerto aplaudido por mais de 200 convidados. Os músicos confessaram o seu orgulho na nova apresentação que veio substituir uma farda em tons de verde seco que deu cor à banda durante mais de 20 anos. Nuno Jacinto, músico e apresentador da banda, lembrou que era um desejo antigo que a actual direcção conseguiu concretizar.“Quando tomámos posse assumimos este objectivo e um ano depois estamos a apresentar a nova farda que é mais nobre”, revela o presidente da direcção José Rego.No concerto que encerrou as comemorações dos 86 anos de vida, a direcção distinguiu Francisco Morais pelos 25 anos de dedicação à banda e Henrique Cardoso e Inácio Fernandes por mais de meio século de participação. Com mais de 80 anos, Henrique Cardoso confessa que se sente “um pouco cansado”, mas com vontade de continuar. No sábado participou num concerto em Benavente e à noite num espectáculo de solidariedade que recriou o Conjunto Aliança, que fez furor na década de 60. No domingo esteve no desfile e no concerto. “Ainda não me adaptei a este novo saxofone”, revela, arrumando o instrumento que adquiriu a expensas próprias porque o que tinha já não servia.Os cabelos brancos de Henrique e Inácio disfarçam-se no meio de tanta juventude. A banda da SFUS tem uma média de idades muito baixa e uma personalidade forte que a coloca entre as melhores. O presidente da SFUS, José Rego explica que o sucesso é o resultado de um trabalho rigoroso e disciplinado do maestro João de Lemos que foi reconhecido publicamente no último concerto. Mas os bastidores também são importantes e, por isso, justificou a homenagem prestada a Josué Lopes, antigo dirigente que continua a garantir o apoio à banda.Uma colectividade eclética A SFUS é uma colectividade eclética onde a banda é o cartão de visita. O Rancho Folclórico Ceifeiras e Campinos e o Grupo de Danças Búlgaras, acolhido na sociedade, também foram enaltecidos. No desporto, lugar para a distinção de mais de 180 atletas e respectivos monitores, repartidos pelas modalidades de ginástica, natação, kenpo e pesca desportiva.O vice-presidente da Câmara Municipal de Benavente reconheceu o esforço dos dirigentes que voluntariamente asseguram o funcionamento da colectividade. Carlos Coutinho considerou que é uma obrigação da autarquia apoiar os projectos dinamizados pela SFUS que considerou um parceiro importante na dinamização cultural e desportiva no concelho. Na sessão solene, os sócios não foram esquecidos. Os que completaram 50 e 25 anos de filiação receberam emblemas de ouro e prata.Num incentivo à aplicação no estudo e na formação das crianças e jovens, a SFUS criou um quadro de honra das actividades de enriquecimento curricular que decorrem na colectividade. Catarina Zambujo (Inglês), Catarina Torcato (Música) e João Pernes (Desporto) foram os alunos distinguidos pela sua entrega e forma de estar e o reconhecimento foi extensivo às professoras e auxiliares que participam no projecto.O Prémio João Fernandes Pratas (professor que foi fundador da SFUS em 1921) distinguiu os melhores alunos dos agrupamentos de Samora Correia e Porto Alto. Beatriz Chagas e Mariana Cruz, alunas do 4º ano; Oleksandr Milevsy (6º ano) e Maria Ribeiro (9 º ano) foram os eleitos em Samora. Andreina Barbosa, (Porto Alto) e Liliana Gaspar (Arados), foram os vencedores do 1º ciclo no agrupamento do Porto Alto. Francisco Delgado foi o melhor aluno do segundo ciclo e Inês Calçoa venceu no terceiro ciclo. Os estudantes premiados receberam livros para enriquecerem os seus conhecimentos.
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