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Lançamento do livro de poesia “Poetas de Santarém” encheu teatro Sá da Bandeira

Lançamento do livro de poesia “Poetas de Santarém” encheu teatro Sá da Bandeira

O livro, já em distribuição, reúne 14 poetas da cidade e é mais uma iniciativa editorial de O MIRANTE

O Teatro Sá da Bandeira encheu-se no final da tarde da passada quinta-feira, dia 31, para o lançamento do livro “Poetas de Santarém”. A obra publicada pela editora O MIRANTE é um conjunto de poemas de 14 poetas que nasceram ou vivem no concelho de Santarém.

Joaquim Veríssimo Serrão e Francisco Moita Flores animaram a sessão de lançamento do livro “Poetas de Santarém” que teve lançamento público na tarde da passada quinta feira no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém. O professor, que prefaciou o livro, voltou a falar do seu amor a Santarém e do prazer de poder participar num livro escrito por homens e mulheres da sua terra que escreveram em conjunto um livro que honra a cidade e o concelho.Numa sessão em que se falou acima de tudo de poesia, e se disseram poemas de muitos poetas, Joaquim Veríssimo Serrão elogiou ainda O MIRANTE por ser, “a exemplo da lamparina que foi o jornal Correio do Ribatejo, um grande jornal, como um clarão, que hoje dá voz aos anseios e interesses das gentes da vasta região ribatejana”.“Não sei escrever poemas mas admiro quem os escreve. A poesia é algo que está colado à nossa vida. A poesia é o mais alto dom que podemos admirar. E Santarém sempre foi uma terra de poetas porque mais nenhuma terra tem uma paisagem como esta linda cidade. Tenho muito orgulho em ter nascido nesta cidade e é aqui que quero continuar a fazer amigos e a ler os poemas dos meus amigos”, disse com comoção o mais ilustre dos escalabitanos que, confessou ainda, dirigindo-se a todos poetas a quem foi tratando pelo nome próprio: “também eu gosto desta terra como vós. E, por isso, logo que me reformei vim para cá viver porque amo esta terra e este povo maravilhoso que tanto me acarinha”.Moita Flores, que foi um das figuras públicas convidadas para ler poemas durante a sessão, surpreendeu tudo e todos contando que o primeiro livro que escreveu foi um livro de poemas, tinha então cerca de 20 anos, e que por ser um livro “falhado” mandou que o retirassem da sua bibliografia. Contou ainda que por volta de 1972 concorreu a um jogos florais do Diário de Notícias e que ganhou o primeiro prémio com um poema que depois leu de cor em cima do palco para satisfação da vasta plateia que o aplaudiu entusiasmado. “Foi o último poema que escrevi”, lembrou, para acrescentar que ganhou cerca de sete contos e quinhentos com este prémio, “numa altura em que o vencimento mensal de professor não ultrapassava os quatro contos. E posso dizer que com este dinheiro organizei um pouco melhor a minha vida da altura que foi sempre a de professor mal pago e que sofreu com a falta de dinheiro ao fim do mês”. Moita Flores disse ainda mais um poema de Natália Correia, “uma amiga de quem tenho saudades”, lembrou, declamando também de memória e com emoção.Jose Miguel Noras, Luís Ferreira e o actor Carlos Oliveira também se associaram ao lançamento e leram poemas que de igual forma entusiasmaram a plateia.A sessão de lançamento do livro teve ainda a participação especial dos alunos do grupo de teatro da Universidade da Terceira Idade de Santarém que apresentaram dois pequenos apontamentos teatrais também bastante aplaudidos.
Lançamento do livro de poesia “Poetas de Santarém” encheu teatro Sá da Bandeira

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