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Inauguração da Feira Nacional de Agricultura sob o signo da concórdia

Inauguração da Feira Nacional de Agricultura sob o signo da concórdia

Balanço do certame ditará futuro das relações entre Cnema e Câmara de Santarém

Depois de um mês de polémicas entre Cnema e Câmara de Santarém, a feira abriu com os responsáveis das duas instituições em sã convivência. Resta saber se o clima de harmonia é para durar.

Só o balanço final da Feira Nacional de Agricultura (FNA) vai “dizer” se os compromissos assumidos e as relações entre a administração do Centro Nacional de Exposições (Cnema) e a Câmara Municipal de Santarém caminham no mesmo sentido. Esta foi a mensagem deixada sábado pelo presidente do conselho de administração do Cnema no final da visita inaugural à 44.ª Feira Nacional de Agricultura/54.ª Feira do Ribatejo. João Machado referiu ter conhecimento do que está escrito no programa de eventos para Santarém, mas não rigorosamente o que está na sua mente em relação a compromissos assumidos. “Veremos no final em que medida contribuiu ou não para a Feira Nacional de Agricultura. Mas o que pode contribuir para o nosso sucesso tem muito a ver com o que a câmara nos quiser apoiar e fazer”, analisou. Acompanhado do presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), durante grande parte da visita aos expositores, João Machado foi adiantando que foram feitos todos os esforços para atrair público mas que duas semanas com espectáculos em simultâneo, numa cidade que não costuma ter estas festas durante o ano, não contribuiu para qualquer destes eventos. “Em semanas não coincidentes teriam melhor receptividade da população”, acrescentou.Moita Flores, que este ano promoveu um programa de animação paralelo no antigo campo da feira, preferiu não falar em situações dissonantes e salientou “o grandioso e tradicional evento que é a Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo e toda a mobilização de público que consegue gerar”. O autarca mostrou-se muito contente por estar numa grande festa e feira que honra Santarém e o Cnema e esclareceu que a autarquia apenas organizou “recursos de apoio às corridas de touros”. Quanto às relações entre as duas instituições, Moita Flores apenas disse que João Machado conta com a sua “lealdade absoluta” para unir esforços para catapultar o Cnema e Santarém. “Temos um empenho especial com o Cnema e com a CAP. O grande objectivo de fazer este casamento é construir um futuro para que Santarém seja cada vez mais visível e competitiva”.A administração do Cnema mostra-se confiante em superar a barreira dos 200 mil visitantes até dia 10, último dia do certame, fruto da aposta em bilhetes mais baratos. João Machado considera que a feira não envergonha, com um programa geral com workshops e seminários para agricultores, exposições e lazer, a par da Feira Taurina, “uma das melhores do país, ligada ao toiro e ao cavalo”.A sexta edição do Festival Nacional do Vinho reedita este ano o Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados (7 Junho), com avaliação de 570 amostras, a par da novidade o 1º Salão Nacional do Azeite.
Inauguração da Feira Nacional de Agricultura sob o signo da concórdia

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