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Movimento Associativo de Vialonga critica redução de apoio municipal

Dirigentes defendem a união das colectividades para fazer face à crise aguda

O movimento associativo de Vialonga defende que as colectividades e instituições da freguesia se devem envolver na realização de eventos comuns. A união pode trazer ganhos para a comunidade e minimiza as sequelas dos cortes de apoio da Câmara de Vila Franca.

O Movimento Associativo da Freguesia de Vialonga (MAFV) realizou quinta-feira, 31 de Maio, no âmbito do Dia Nacional das Colectividades, um fórum que serviu para delinear estratégias que sirvam os interesses de todas as agremiações e instituições da freguesia. Rui Brioso, do MAFV, defendeu ser necessário existir uma optimização dos recursos das colectividades e instituições da freguesia para fazer face à crise económica que muitas delas atravessam, até porque o envolvimento na realização de eventos comuns, ao invés de se optar por uma política de distanciamento entre colectividades, pode trazer consideráveis ganhos para a comunidade.Nesse aspecto, o Agrupamento 342 do Corpo Nacional de Escutas (Vialonga) é um exemplo a seguir. Luís Feliciano lembrou a O MIRANTE que temos uma quermesse móvel que é a mais usada por todas as instituições da freguesia nos eventos que levam a cabo. “Cedemos a quermesse de forma gratuita e até a vamos montar”, disse.Subordinado ao tema “Movimento Associativo, que futuro?”, o evento realizado no salão nobre da junta de freguesia serviu ainda para que Paulo Fernandes, dirigente da secção cultural do Grupo Desportivo de Vialonga, apontasse baterias contra a actuação camarária no que concerne à política de atribuição de subsídios. Referiu que foi enviada uma carta à câmara a dar conta do plano de actividades para o período compreendido entre Setembro de 2006 e Julho de 2007, com o respectivo pedido de subsídio. A resposta dizia que a carta serviu para arquivo. “Não desistimos. Mesmo sem o apoio da autarquia, conseguiu-se reunir internamente e através de eventos vários, uma verba que nos possibilitasse a realização de uma escola de pinturas, exibições de artesanato, tertúlias de poetas e noites de karaoke, entre outros”, frisou Paulo Fernandes.Falando à margem do fórum, o presidente da junta de Vialonga, aproveitou para tecer críticas ao projecto de Regulamento do Programa de Apoio ao Movimento Associativo (PAMA), da responsabilidade da câmara municipal, por considerar que devem ser revistos os plafonds impostos para a construção de equipamentos desportivos. Manuel Valente deu como exemplo o projecto para a construção das piscinas do Grupo Desportivo de Vialonga. “Se o clube não conseguir por parte do poder central uma verba significativa, e como a câmara municipal reduz essa comparticipação pelo plafond implementado no PAMA, a parte que o clube tem que suportar é consideravelmente superior”. O autarca da CDU defende que nesta situação o Grupo Desportivo de Vialonga não deverá recorrer ao crédito bancário para financiar a construção das piscinas. “Este tipo de endividamentos podem levar a uma desastrosa situação financeira no clube”, frisou Manuel Valente, ao lembrar casos semelhantes ocorridos com algumas colectividades do concelho.Congregando 14 colectividades e associações, o Movimento Associativo da Freguesia de Vialonga é dirigido por um conselho executivo com quatro colectividades. Integra o Grupo Desportivo de Vialonga, a Associação dos Reformados Pensionistas e Idosos de Vialonga, o Grupo Desportivo Quintanilho e a Sociedade Recreativa da Granja.

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