uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

União de Santarém atolado em dívidas e sem direcção corre o risco de fechar portas

Assembleia-geral realizada na sexta-feira não trouxe nada de novo e vai continuar no dia 22

A União Desportiva de Santarém corre sérios riscos de fechar portas. Atolado em dívidas. Sem interessados em asssumir a direcção e com os sócios divorciados da colectividade só um milagre a poderá salvar.

O União Desportiva de Santarém, a navegar em águas agitadas e com as críticas dos sócios a atingirem níveis completamente impossíveis de gerir, realizou na sexta-feira, dia 15 de Junho, uma assembleia-geral, para eleição de novos corpos gerentes. Não apareceu nenhuma lista para sufrágio, nem sócios que pudessem chegar para constituir uma comissão directiva. Para além dos elementos dos actuais corpos gerentes não estiveram mais de uma dezena de associados presentes.Nuno Cardigos, presidente da assembleia-geral do União, iniciou a reunião, que contou com a participação de cerca de dezena e meia de associados, calmamente, explicando o motivo que levou à sua realização e solicitando a apresentação de listas para sufrágio. Mas ninguém se chegou à frente.Entretanto, o presidente cessante, Bruno Torre, aproveitou para se dirigir aos sócios, garantindo que apesar de ter trabalhado em condições muito graves, referiu que se fez um trabalho positivo, salentando no entanto não ser possível continuar a trabalhar nas circunstâncias em que o clube se encontra. Por isso ninguém da actual direcção quer continuar à frente do clube.A actual direcção pagou 52 mil euros ao fisco, pagamento que não chegou para diminuir a dívida servindo apenas para pagamento de juros. A dívida às finanças soma 333 mil euros e existem também dívidas a treinadores, jogadores e a outras instituições, situação que impede o aparecimento de qualquer pessoa para gerir o clube.A solução parece ser mesmo a de fechar portas, porque perante os estatutos é muito difícil extinguir o clube. Para isso acontecer seria necessário a presença de uma maioria de dois terços de sócios, que votassem pela extinção, o que a ver pela amostra das presenças na assembleia era praticamente impossível.O presidente da Assembleia Nuno Cardigos ficou assim com “a criança nos braços” e marcou a continuação da reunião da assembleia para sexta-feira, dia 22 de Junho, às 21h30, no salão dos Bombeiros Voluntários de Santarém e vai ter que continuar assim até ser encontrada uma solução, que ninguém consegue antever.

Mais Notícias

    A carregar...