Os vereadores da oposição na câmara de Tomar inviabilizaram a aprovação de um acordo com o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e com a Associação Portuguesa de Turismo Cultural (APTC), com vista à criação de um programa experimental de roteiros turísticos que deveria funcionar entre 15 de Julho e início de Outubro. Segundo Rosa Dias, dos Independentes por Tomar, a informação prestada na última reunião do executivo pela maioria social-democrata não estava completa e os documentos só terão sido entregues depois do previsto. “Não havia esclarecimentos suficientes”, garante a oposição, razão que levou os vereadores a recusar-se a participar na votação. A votação acabou por ser inviabilizada por falta de quórum, uma vez que o presidente da autarquia, António Paiva (PSD) não esteve presente.O projecto de criação de roteiros turísticos experimentais em Tomar já tinha sido apresentado no dia 26 de Junho, em reunião extraordinária do executivo, mas acabou por ser adiado pela mesma razão apresentada no dia 3 de Julho - falta de informação suficiente. Ao que O MIRANTE apurou, os vereadores independentes desta vez alegaram também que a informação teria chegado primeiro à comunicação social do que aos autarcas da oposição. O projecto de acordo previa que fosse a autarquia a patrocinar o funcionamento de dois roteiros em 2.500 euros mensais. O IPT contribuía com a organização dos percursos e a associação fornecia os quatro técnicos necessários para a implementação do projecto. O presidente da câmara, António Paiva (PSD), considerou a implementação do projecto como uma “oportunidade” para explorar um campo turístico que não tem funcionado em Tomar, mas que acabou agora por ser inviabilizado pela oposição.