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Uma melhor interacção com a comunidade

Opinião: Lurdes Asseiro*
A formação e preparação de jovens e adultos para o exercício de uma cidadania participativa e inserção na vida activa, dotados de competências que respondam às necessidades do meio profissional, são dimensões centrais do projecto educativo do IPS, a par das políticas de internacionalização, de investigação, de cooperação e relação com o meio empresarial e comunidade em geral. Daí a defesa intransigente de uma visão integradora de gestão, encarando a cooperação como estratégia de excelência no sentido de uma melhor racionalização de meios, de uma melhor interacção com a comunidade, de uma acção mais efectiva, inovadora e competitiva.Se queremos profissionais que se sintam identificados e atraídos pela região, com espírito empreendedor e disponíveis, para nela se fixarem, não só a oferta formativa tem que ser cada vez mais consentânea com esse objectivo, como também o ambiente da aprendizagem, as estratégias, as metodologias e bem assim os meios colocados à sua disposição.Ao encararmos o nosso Instituto como um Politécnico regional, o enfoque em parcerias fortes com o desenvolvimento económico regional e com instituições públicas e privadas, vêm conferir respostas consistentes com a responsabilidade pública e social que cabe às instituições de ensino superior.Por isso, entendemos que o caminho a seguir, como agente propulsor do desenvolvimento e da competitividade regional, pode ser delineado a partir da análise interna e externa, das boas práticas e das estratégias adoptadas, o que permitirá identificar as áreas prioritárias em que há necessidade de implementar acções ou melhorar a actuação institucional com os diferentes parceiros, inserindo-se nas suas dinâmicas sociais e empresariais. Ao protagonizar esta lógica de “cooperação positiva em competição” no sentido do desenvolvimento e sustentabilidade regional, conferimos dimensão estratégica às nossas escolas e á nossa região e damos conta da missão que nos cabe.A criação da UNIVA em Novembro de 2006, e mais recentemente o CINOD, (Centro de Estudos, Inovação e Desenvolvimento) instrumentos bem diferenciados pelo seu objecto e atribuições, vêm potenciar e contribuir para responder aos desafios com que nos defrontamos, apoiando a ligação entre o Instituto e o meio empresarial, dando corpo a projectos conjuntos que produzam informação e conhecimento, que melhorem a qualificação dos activos, que gerem empregabilidade, desenvolvimento e sustentabilidade.Integramos o projecto “Ribatejo Digital” e nesse âmbito damos corpo ao “Campus Virtual” – cujo objectivo é dotar o Instituto de uma plataforma Web comum a todas as Unidades Orgânicas; e integramos um protocolo conjunto com a Universidade de Aveiro, e a CULT de forma a contribuir positivamente para a estratégia de desenvolvimento da Lezíria do Tejo. O estudo em fase de conclusão para uma rede comunitária de Banda larga que serve os municípios associados da CULT, mudará por certo a forma de viver e estar na região.O desenvolvimento de protocolos com tecido empresarial, Associações e Organizações públicas e privadas poderão sofrer novo impulso no desenvolvimento dos diferentes projectos, dando especial destaque à parceria como a “RIBATEL”, com o NERSANT, com a AIDIA, com o TAGUS VALLEY, com as organizações de saúde e de matriz social, com as autarquias, com o “Lena Busines” com o Poliempreende, entre outros, são parcerias como estas, que nos permitem configurar estratégias, condizentes com as competências e missão institucional.* Presidente do Instituto Politécnico de Santarém

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