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Ser empresário em Portugal é um acto de heroísmo

Ser empresário em Portugal é um acto de heroísmo

Presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores, fez as honras da casa
A resposta ao pedido de licenciamento para uma obra no concelho de Santarém demora em média 22 dias. Foi esta a mensagem que o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Moita Flores, deixou às dezenas de empresários que na noite de quinta-feira assistiam à entrega do Galardão Empresa do Ano, nas Portas do Sol. Um sinal que o autarca considera positivo tendo em conta que até ser eleito o mesmo procedimento chegava a arrastar-se por mais de 165 dias. “Estavam aqui processos para licenciar com três, quatro e até sete anos. Esta é uma das maiores obras que Santarém entrega ao país”, referiu Moita Flores que sublinha que a autarquia antecipa-se assim aos 30 dias que a lei impõe para conceder a resposta.“Orgulhoso vos convido a virem a Santarém e a investirem em Santarém. Contam com uma câmara de braços abertos”, desafiou o autarca consciente das dificuldades que o tecido empresarial atravessa. “Ser empresário em Portugal nos dias que correm é um acto de heroísmo, um acto de combate e determinação. Quando falo dos dias de hoje falo do tempo da crise. Acho que todos ao longo destes 30 anos têm ouvido falar da crise. Não houve Governo nenhum que em nome da crise não obrigasse a uma série de medidas. A crise vive como uma instituição nacional. É um conjunto de factores que ao longo de décadas faz com que a pobreza teimosa persista porque temos medo de investir e medo de arriscar”, afirmou. O autarca acredita que é preciso saber arriscar e investir. Quer na política, quer no mundo económico. E espera que daqui por 30 anos o tema de conversa não seja o mesmo. “Se fossemos ver o exemplo das boas práticas ao longo dos 30 anos seria sempre no sector privado que as encontraríamos”, revela o autarca que lembrou a visão estratégica da empresa de segurança privada Prosegur que ofereceu à câmara 15 mil euros para distribuir pelos bombeiros do concelho e 1.500 árvores para plantar. Apenas com o propósito de ganhar prestígio na região. Moita Flores elogiou ainda a iniciativa de atribuição dos prémios. “Vivemos num tempo em que é muito difícil elogiar e aplaudir e em que é muito fácil destruir e entrar no cinismo mais puro da intriga e coscuvilhice. Quem sabe assim reconhecer o valor dos outros seguramente tem olhos no futuro”.
Ser empresário em Portugal é um acto de heroísmo

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