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Organismos públicos não dão o exemplo

No ano passado o Governo Civil de Santarém mandou limpar o mato à volta do edifício como forma e sensibilizar as entidades para a necessidade de se cortarem os matos e evitar a progressão dos incêndios. Mas o gesto de nada serviu. O matagal nas barreiras de Santarém continua a progredir sem que ninguém o contenha, apesar de serem frequentes os incêndios na zona. Mais a norte o cenário à volta do Convento de Cristo em Tomar é desolador e um autêntico barril de pólvora que pode pôr em risco o monumento nacional. Mesmo ao lado, na Mata Nacional dos Sete Montes, o matagal também é evidente e denota desleixo. Em Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos, a Mata Nacional do Escaroupim, a zona de pinheiras foi desbastada, mas os ramos sobrantes ficaram espalhados pelo terreno o que constitui um rastilho que facilita a progressão das chamas em caso de incêndio. A nota positiva vai para a limpeza das faixas de terreno confinantes com as estradas. Perto da mata passa a linha ferroviária do ramal de Setil–Vendas Novas que tem mato perto da linha. Basta uma faúlha sair da composição para poder iniciar-se um fogo.Desolador é o aspecto das bermas de várias estradas nacionais. Na EN 3 entre Santarém e Torres Novas o mato até já entra na estrada. Na EN 114 em Coruche o matagal é de tal ordem que chega à altura dos sinais de trânsito. E até no IC10 (Almeirim - Santarém), uma via fundamental e com grande tráfego, as ervas secas também já têm uma dimensão considerável. A EN 118 (Benavente – Abrantes) também não foge à regra. É certo que o mato ainda pode ser limpo, mas também é certo que nesta altura crítica não é aconselhável fazer trabalhos desta natureza porque as próprias máquinas podem constituir um factor de risco de incêndio.

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