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Museu de Arte Pré-Histórica recria arte rupestre para invisuais

O Instituto Politécnico de Tomar e o Museu de Arte Pré-Histórica de Mação vão integrar o projecto internacional "To touch or not to touch", que visa o acesso de invisuais à história arqueológica, cultural e ambiental da Europa. Luís Oosterbaek, director do Museu, disse à Agência Lusa que, através da elaboração de réplicas de arte rupestre do Vale do Tejo/Ocreza, poder-se-ão "quebrar as barreiras que os cidadãos invisuais e amblíopes enfrentam na maioria dos museus" e, por outro lado, as pessoas com visão normal "terão a oportunidade de tactear aquilo que, normalmente, só podem ver".Sara Cura, arqueóloga do museu de Mação, acrescentou que "a ideia é colocar à disposição dos invisuais um recurso didáctico, museográfico e interactivo, construído de raíz e com legendas em braille, que pretende diminuir progressivamente a exclusão de cidadãos portadores de deficiência". O investimento, que não revelou, mas referiu ser "de poucos milhares de euros", será financiado pela Comissão Europeia através do Programa Cultura 2000 e integra equipas de Portugal, França, Itália e Bulgária.Luís Oosterbaek disse que "a vasta experiência em arqueologia experimental" dos países envolvidos "conjugará os conhecimentos específicos em réplicas tácteis" de peças arqueológicas - mosaicos romanos, ossos, instrumentos em pedra, tecidos medievais e gravuras rupestres.Sara Cura revela que as obras de construção da nova sala de exposições do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação "começam este Verão e terminarão até ao final do ano", altura em que será inaugurada a exposição "Sons e passos na paisagem".

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