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Trabalhadores da OGMA envolvidos na produção de 400 novos aviões

Acordo com a empresa suiça Pilatus gera receita de 60 milhões de euros

Monomotor de nove lugares pode ser usado para transporte de carga, vigilância aérea, serviço de ambulância e transporte executivo.

Trezentos trabalhadores da Ogma-Indústria Aeronáutica de Portugal, com sede em Alverca e da Listral, na Bobadela, vão estar envolvidos na construção de 400 aviões ao abrigo do projecto Pilatus PC 12. A empresa de aeronáutica assinou no dia 16 de Julho um novo contrato com o fabricante suiço Pilatus, válido para os próximos cinco anos. O negócio envolve mais de 60 milhões de euros.Em comunicado, a Ogma explica que este novo acordo, “compreende a montagem completa da fuselagem, asas, estabilizador vertical, leme de direcção, integração de sistemas, cablagens e carenagens em material compósito do avião monomotor Pilatus PC-12”.Este contrato, que “tem potencial para gerar um volume de negócios de mais de 60 milhões de euros”, é uma “reafirmação não só da confiança no trabalho produzido pela Ogma ao longo dos últimos treze anos, que se traduziu na manutenção de quase 700 aeronaves nas instalações de Alverca, como também o reconhecimento da qualidade e competitividade” demonstradas pela empresa. A aeronave Pilatus PC-12, cuja capacidade pode ir até nove passageiros, pode ser utilizada para transporte de carga, vigilância aérea, serviço de ambulância e transporte executivo. Segundo o comunicado, os produtos fabricados na Ogma dão resposta aos grandes fabricantes mundiais de aeronaves e helicópteros, incluindo a Pilatus Aircraft, a EADS-CASA, a Dassault-Aviation, a NHIndustries, a Eurocopter, a Lockheed Martin, a AgustaWestland e Latécoère.Fundada em 1918, a empresa dedica-se à manutenção de aviões e motores, fabrico de componentes logísticos e engenharia, empregando actualmente perto de 1.700 trabalhadores. A Indústria Aeronáutica de Portugal é um dos maiores empregadores da região. A unidade de produção da Ogma envolve mais de 600 trabalhadores e representa cerca de 20 por cento da facturação total que ascendeu a 133 milhões de euros em 2006. O capital da OGMA é detido em 65 por cento pela Airholding, sociedade controlada pela Embraer, na qual participa também o grupo EADS, e os restantes 35 por cento pertencem à Empordef, "holding" pública das indústrias de defesa.

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