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CDU diz que Ribeira de Santarém continua esquecida pelo poder

Comunistas lamentam que freguesia continue a não ser prioridade nos investimentos
Degradação habitacional e do património, falta de limpeza, ausência de equipamentos sociais são algumas das muitas lacunas que os eleitos da CDU identificam na Ribeira de Santarém. As culpas são atribuídas a quem tem governado a Câmara de Santarém, PS e PSD. Em visita à freguesia este sábado elementos do executivo da junta, liderada por Fernando Rodrigues, e a vereadora Luísa Mesquita identificaram alguns “pontos negros”. A degradação habitacional da freguesia é uma das críticas da CDU, com Luísa Mesquita a considerar que o programa Al-Margem é “uma fraude” pelo facto de a Ribeira não ter merecido o mesmo esforço de reabilitação que as povoações ribeirinhas da Chamusca, Barquinha e Constância mereceram. “O projecto Al-Margem é composto por três fases e apenas a primeira foi executada e com vários defeitos, desde a retenção de águas pluviais em ruas do centro da Ribeira e a falta de limpeza da vala do Alcorce, aos candeeiros no meio de passeios e postes da EDP velhos por retirar”, exemplifica a vereadora.A autarca lembra como a segunda fase do programa, destinada a construção e reabilitação de espaços públicos, não contribuiu para requalificar a praça Oliveira Marreca, a Casa da Portagem ou o campo de futebol. Estando a terceira fase, da requalificação urbanística, também por fazer. Segundo Luísa Mesquita não foi ainda aproveitada qualquer verba para requalificar o parque habitacional da localidade desde que a freguesia foi considerada zona de intervenção prioritária. Não se aproveitou também os instrumentos em vigor para efectuar despejos administrativos ou expropriações e demolições nos casos de imóveis mais degradados.A vereadora comunista responsabiliza politicamente o anterior executivo PS pela situação da Ribeira e por ter chumbado o empréstimo excepcionado de seis milhões de euros que poderia dar um contributo importante à freguesia. Mas também não poupa o PSD a quem acusa de, ao cabo de mais de dois anos de mandato, não ter dado prioridade à freguesia.Na reunião do executivo de segunda-feira o assunto foi motivo de longa discussão, com os socialistas que estiveram no poder no anterior mandato a recordar o investimento feito na primeira fase do Al-Margem. E o actual presidente da câmara a dizer que a requalificação das zonas ribeirinhas está no topo das suas prioridades (ver texto nesta página).

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