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Luís Leandro reeleito no PSD de Azambuja com polémica interna

Lista apresentada por Jorge Lopes foi retirada na véspera das eleições

O líder da lista B denuncia alegadas irregularidades no acto eleitoral e admite vir a pedir a impugnação dos resultados.

Luís Leandro vai continuar a liderar a Comissão Política do PSD de Azambuja. As eleições decorreram no sábado e deram vitória à lista A, única a ir a escrutínio, que obteve 84 votos nas eleições. Votaram em branco cinco eleitores.O universo de eleitores, correspondente aos militantes com quotas pagas até 10 dias antes das eleições, devidamente avalizado pelo Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, era de 210 militantes, pelo que a participação se cifrou em 42 por cento, o valor mais elevado registado num acto eleitoral com uma única lista, segundo dados da Comissão Política de Azambuja. A Comissão Política do PSD/Azambuja passa a ter também como vice-presidentes José Agostinho Botão e Rui Lopes. Marçal Pereira é tesoureiro e como vogais estão Diamantino Mateus, Jorge Pires da Silva, José Carlos Valente, Ana Gaspar, Jorge Fernandes, Carlos Valada, Eduardo Alves e Vítor Salvaterra. José Carlos Bolas Ramos, Luís Belchior Marcelino e Rafael Guezo são suplentes.A lista B, encabeçada por Jorge Lopes, apresentou a sua desistência em véspera de eleições, entregando a renúncia de candidatura. Em e-mail enviado terça-feira aos militantes da secção de Azambuja do PSD António Jorge Lopes, ex-vereador social-democrata de Azambuja, considera que as eleições de sábado não foram sérias. “Não temos dúvidas de que a vitória era nossa, mas não aceitamos que haja militantes que tenham pago as suas quotas e que não possam exercer o seu direito de voto”, declara, adiantando que na altura em que foi presidente da Comissão Política e presidente da Mesa da Assembleia do PSD de Azambuja nunca um militante com quotas pagas deixou de votar.Jorge Lopes garante que num só dia foram pagas por vale postal dezenas de quotas de militantes nos CTT de Azambuja que puderam votar. Mas, as quotas que foram pagas por transferência bancária em dias diferentes e em horas diferentes, foram considerados como “pagamentos em massa”, pelo que esses militantes não puderam votar, apesar de terem dado o respectivo dinheiro e de assinarem uma declaração a autorizar essa operação bancária. “É, por isso, que afirmamos que o caderno eleitoral foi “martelado” pelos Serviços tutelados pelo Dr. Marques Mendes e que as eleições deste sábado não foram sérias”, acusa, adiantando que irá seguir também uma reclamação para o Conselho Jurisdição Nacional.“Queríamos ganhar como ganhámos sempre: de forma limpa”, refere, adiantando que foi por isso que decidiram retirar a candidatura à Comissão Política na sexta-feira à noite. O ex-secretário geral da Comissão Política de Azambuja, Pedro Coelho, confirmou ao nosso jornal que os membros da lista B poderão mesmo pedir a impugnação do acto eleitoral se até esta quinta-feira não forem facultados os elementos que pediram à mesa, nomeadamente os cadernos eleitorais e a acta das eleições.

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