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Dificuldades em Vila Franca de Xira

Hospital de Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira registava no dia 20 de Julho seis processos de interrupção voluntária de gravidez. Cinco das mulheres inscritas já realizaram a primeira consulta e a ecografia para confirmar o processo de gestação. Mas com apenas dois dos dez obstetras disponíveis para fazer os abortos, tem havido algumas dificuldades, como descreve o vogal executivo do conselho de administração, Lourenço Braga: “Temos alguns constrangimentos que nos criam dificuldades para assegurar os prazos mas estamos dentro dos limites”. Cinco das mulheres inscritas já realizaram a primeira consulta e a ecografia para confirmar o processo de gestação. Segue-se o prazo de reflexão que é no mínimo de três dias. Até ao momento o hospital não recebeu nenhuma indicação de desistência e, tudo indica, que as doze inscritas vão continuar o processo e regressam para a segunda consulta antes de realizarem o processo abortivo.As grávidas que recorram à IVG nos hospitais públicos ou nas clínicas têm garantido o anonimato e a confidencialidade do processo. Algumas fazem-no sem conhecimento dos parceiros ou dos familiares directos. Isaura, 32 anos, refere que já interrompeu dois processos de gravidez sem que o marido soubesse. “Ele é contra essas coisas”, justifica. A cantoneira já tem três filhos e tinha receio de não conseguir assegurar o sustento para mais um. “Para passar mal, mais vale assim”, remata.

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