Na última reunião pública do executivo da Câmara de Tomar foi ouvido um dos elementos das famílias de etnia cigana que vivem no Flecheiro, junto ao rio Nabão. O homem queria que o presidente lhe respondesse porque é que a sua família não tinha sido escolhida para fazer parte das que vão receber as novas barracas mais longe do rio. Como foi a câmara que fez a plataforma onde vão ficar situadas as habitações, o munícipe decidiu pedir explicações ao autarca. Mas a resposta que ouviu foi: “Vá falar com o comandante da polícia”. Baralhado, o homem ainda tentou contestar a ordem, mas não levou mais explicações. E perguntou: “então a polícia não é para tratar do trânsito e dos bandidos. Afinal quem é que manda aqui?”. Mais uma vez ficou sem resposta.