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União de Santarém gerido por uma comissão administrativa

Novidade é a presença do vereador socialista Manuel Afonso

Uma comissão administrativa formada por José Vale, João Costa, António Martins, António Vassalo, António Piedade, José Noel e Manuel Afonso vai liderar a União Desportiva de Santarém até 31 de Maio de 2008. Na votação durante a assembleia-geral de sexta-feira, 18 sócios votaram a favor e houve duas abstenções. Apesar de haver cerca de 60 pessoas na sessão magna apenas 20 tinham direito a voto.

A maior novidade da comissão é a presença do vereador do PS na autarquia, Manuel Afonso, sócio do clube mas sem nunca ter exercido como director do clube. António João Henriques, que fazia parte da lista inicial da comissão mostrou-se indisponível para integrá-la durante a assembleia mas pronto a colaborar por fora. As prioridades da comissão administrativa são segundo José Vale e de imediato a contratação de um treinador e formação do plantel já que neste momento não há jogadores vinculados ao clube. “Este clube não tem uma finalidade sem uma equipa sénior. Vamos formar jogadores para irem para onde?”, questiona. Adiantando que desde que o principal objectivo é conseguir a permanência na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Santarém. A comissão administrativa vai ainda tentar inscrever todas as equipas dos escalões de formação com o apoio dos pais dos jovens, para ter direito aos subsídios camarários de apoio ao desenvolvimento desportivo.No que respeita às dívidas a três jogadores e um treinador de épocas anteriores José Vale diz que a comissão vai tentar falar com estes elementos e acredita que os processo não tenham de ir a tribunal. Não se sabe também se da época que findou há dívidas com técnicos e jogadores. Quanto à dívida fiscal, que o ex-presidente do União de Santarém, Bruno Torre, disse numa assembleia ser de 323 mil euros, a comissão vai apurar a realidade desses valores. “Iremos ter uma comissão de apoio e falar com dois advogados para lidarem com essa matéria”, esclarece José Vale. Adianta ainda que vão realizar-se conversas com empresários e sócios do clube para que a época desportiva decorra sem sobressaltos financeiros. A continuação da assembleia electiva de sexta-feira era a quinta sessão realizada desde finais de Junho e data limite apontada pelo presidente da assembleia-geral, Nuno Cardigos, para resolver o impasse directivo. “Não foi a solução ideal a eleição de corpos sociais mas é a possível. Para um ou para outra a dívida fiscal do clube e as suas dívidas continuam a colocar-se”, refere Nuno Cardigos, que considera que há sócios que mais do que irem para as assembleias dizer mal “se deveriam disponibilizar para ajudar a gerir o clube e não apenas a servirem-se dele”.

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