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Com todos os sentidos

Chama-se Ana Moura é do fado e é fado. Mas antes de chegar ao fado passou por outras músicas. Em Coruche, de onde é natural, cantava numa banda de “covers”, Os Sexto Sentido. E chegou a gravar um disco que nunca foi editado. “Sentidos” é uma palavra de que gosta particularmente e é com todos os sentidos à flor da pele que canta. O seu terceiro disco foi lançado em Maio e foi muito bem recebido. Em “Para além da saudade” (um verso de um poema de Fernando Pessoa), Ana Moura diz que se sente mais solta e mais perto do que é quando canta ao vivo nas casa de fado.Na gravação foi acompanhada à guitarra portuguesa por Custódio Castelo, à viola por Jorge Fernando – os produtores – e por Filipe Larsen na viola baixo. O disco tem muitos motivos de interesse. Um fado de Fausto que a cantora se habituou a ouvir em casa dos pais quando era menina, “E viemos nascidos do mar” e um tema que “é quase um fado menor”, nas palavras da cantora, do espanhol Patxi Andion com poema de Fernando Pessoa “Vaga, no azul amplo solta”.Amélia Muge também compôs “O Fado da Procura” para o disco de Ana Moura e Tozé Brito escreveu “Até ao fim do fim”. O saxofonista dos Rolling Stones, Tim Ries compôs o tema “Velho Anjo” que tem letra de Jorge Fernando e toca na canção “A sós com a noite”.No dia 25 de Junho quando estava em Alvalade para assistir ao concerto dos Rolling Stones foi convidada a subir ao palco e a cantar com Mick Jagger o tema que tinha gravado com a banda para o projecto de Tim Ries “The Rolling Stones Project”: “No Expectations”.

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