O laboratório de análises clínicas Noémia Igreja está a estudar a possibilidade de, a médio prazo, abrir alguns postos de colheita em localidades próximas de Santarém. “É uma forma de estarmos mais perto daqueles utentes que se deslocam, propositadamente, a Santarém para fazerem análises. Com os postos de colheita isso deixa de ser necessário”, explicou a O MIRANTE o director administrativo, Paulo Mourão.O Laboratório de análises clínicas Noémia Igreja está a funcionar há cerca de 25 anos em Santarém mas o trabalho de Noémia Igreja, actualmente com 82 anos, começou quando era ainda muito jovem. Aos 22 anos formou-se em farmácia e fez especialização em análises clínicas. O seu primeiro emprego foi numa clínica médica da cidade que dispunha de diversas especialidades incluindo análises clínicas.Mais tarde decidiu trabalhar por conta própria e, juntamente com o marido, Edmundo Mourão, abriu um pequeno laboratório de análises no centro da cidade. O casal nunca esperou que crescesse tanto e tão depressa. “Quando iniciamos este projecto nunca imaginamos que chegaríamos a esta dimensão. Felizmente, as coisas têm corrido muito bem o que nos levou a mudar para umas instalações maiores”, explica Paulo Mourão, filho da proprietária.Muito rigor, um laboratório com certificado de qualidade, simpatia, dedicação e empenho são, na opinião do director administrativo do laboratório, elementos fundamentais para o facto de serem já uma referência a nível regional.O Laboratório Noémia Igreja realiza análises nas valências de hematologia, microbiologia, bioquímica, imunologia e endocrinologia. Segundo Paulo Mourão, ao contrário do que sucedia há 10 anos, existe uma maior preocupação por parte da população em geral para a realização de check-up’s regulares como forma de despistagem de doenças.“Com o surgimento de novos vírus e doenças graves nota-se uma maior preocupação das pessoas com a sua saúde. É importante fazerem-se análises clínicas de rotina mesmo que não se sintam doentes, uma vez que é mais fácil travar o problema atempadamente”, salienta.